terça-feira, 29 de abril de 2014

O Escritor mais prolífico do mundo

#Entrevista com José Alpoim Ryoki Inoue 





1 - Como você definiria o escritor, o indivíduo e o jornalista Ryoki Inoue?
R: Sou sonhador. Também um lutador, pois tive de enfrentar grandes dificuldades por causa desse meu sonho de viver de literatura, de viver única e exclusivamente daquilo que escrevi e escrevo. 

2 – Onde nasceu e qual sua relação com o lugar em que mora?
R: Nasci em Campos do Jordão, mas fui registrado em São Paulo porque naquela época (1946) ter nascido em CJ era sinônimo de ter pais tuberculosos e havia um terrível preconceito em relação a essa doença. Meus pais não quiseram que eu carregasse na Carteira de Identidade esse estigma. Estudei em São Paulo, viajei muito e, por fim, vim me estabelecer em São José dos Campos, uma cidade maravilhosa, sem trânsito, com baixa poluição, tecnocrata e quase cosmopolita.

3 - Quando começou a escrever suas estórias? Quem o incentivou? 
R: Comecei a escrever em maio de 1986, incentivado principalmente por minha esposa que cansara de me ver batalhar como um mouro escravo na medicina e sem o devido reconhecimento, seja moral ou financeiro.

4 - Como se dá o processo de criação das suas obras?
R:.Procuro captar ideias de todos os lugares: noticiários, cotidiano, cenas esparsas, “causos” contados por terceiros, etc. Daí desenvolvo um projeto e, com base nele, pesquiso sobre o tema e escrevo o livro.

5- Fale-nos sobre sua atuação no jornalismo? O que defende?
R: Na realidade, não sou jornalista de formação (diplomado, o que hoje parece não ter lá muita importância). Fui editor-chefe da International Press Co., uma empresa de notícias nipo-brasileira, fui proprietário de um jornal de médio porte no Sul do Espírito Santo e sempre estive ligado, de uma maneira ou de outra, ao jornalismo. Defendo a livre expressão, a honestidade na informação e a ética. 

6 - Que livro/autor foi marcante na sua trajetória pessoal ou como escritor?
R: Difícil dizer qual. Muitos livros e incontáveis autores influenciaram minha trajetória como escritor. Só a título de exemplos poderia citar Harold Robbins, Sidney Sheldon, Eça de Queiroz, Francisco de Barros Jr., Monteiro Lpobato, Burroughs, Riggins, Fernando Sabino, Ruben Braga e muitos outros.

7- Quantos livro você publicou?
R: Até este momento, 1.100. O 1.102 deverá sair ainda este ano.

8 - Qual considera ser o favorito seu e do leitor?
R: O livro que gostei mais de escrever é “Pastora de Homens” e o que eu acho que os leitores preferiram Até agora é “O Fruto do Ventre”.

9 - Em suas obras vemos o reflexo de momentos históricos vividos pela humanidade; como durante a”Guerra fria”, a tensão política entre as nações. A pergunta é: Teve algum título questionado ou que repercutisse como provocação a governantes ou instituições de segurança?
R: “O Erro do Almirante”, em que eu narro um terrível erro estratégico do Almirante Yamamoto durante a Guerra do Pacífico, fez com que alguns japoneses mais radicais me criticassem dizendo que um san-sei não teria o direito de escrever isso. “O Fruto do Ventre” mordeu um pouco alguns católicos e “Também se Lava com Água Benta” quase garantiu a minha excomunhão.

10 – Que jornais/revistas serviam como referências na elaboração de suas estórias?
R: Praticamente todos e todas que estavam nas bancas.

11 – Quando e por que decidiu pela total independência das editoras tradicionais?
R: No ano passado, após perceber que era absolutamente impossível tentar sobreviver de royalties que eram pagos de seis em seis meses e, ainda por cima, inconsistentes com as projeções de vendas.

12 - Como vê a atuação da Ryoki Produções no âmbito virtual?
R:.Vejo com esperanças. Temos investido na produção de e-books e na filosofia copiada das editoras norte-americanas, de que o autor deve ser dono da edição. Investindo em sua própria obra o autor está mais motivado a contribuir para a sua divulgação e pode controlar com precisão as vendas.

13 – Você julga a internet um lugar propício para o desenvolvimento de bons escritores?
R: Não para o desenvolvimento, pois a Internet aceita qualquer coisa. Mas sem dúvida é um local propício para a descoberta de novos e bons talentos. 

14 - Que mensagem deixaria ao novo autor?
R: Primeiro, jamais deixe de sonhar. Segundo, acredite em seu taco e invista em seu trabalho. Terceiro, considere a escrita como uma profissão, tente viver dela. Por último, jamais seja vaidoso. De todas as vaidades, a mais prejudicial é justamente a vaidade intelectual.

15 – Como o leitor/ autor poderia contatá-lo? Poderia indicar sua(s) página(s) na WEB?
R: Estou sempre às ordens em editorial@ryokiproducoes.com.br 
Podem me ligar em (12)3302-7925
Meus sites: www.ryokiproducoes.com.br  e www.ryoki.com.br

fonte:http://www.gostodeler.com.br/materia/15292/entrevista_com_jose_alpoim_ryoki_inoue.html

LENDA DA CARRUAGEM DE ANA JANSEN


Ilustração da obra de Beto Nicácio
Ana Jansen, uma mulher de grande poder econômico e de forte influência social, temida pela cidade, tornou-se lenda em São Luís. Nascida pobre em 1797, na provinciana capital maranhense, casou-se e enviuvou-se duas vezes, e por causa disso conseguiu acumular imensa fortuna. Morreu rica no ano de 1869, deixando desafetos e, claro, muita história para contar. Dona de muitos imóveis, Ana Joaquina Jansen Pereira, Donana Jansen, como era chamada, era tida como perversa com seus escravos, submetendo-os aos mais bárbaros castigos, torturando-os até a morte.
Entre as histórias está a de que ela fazia os escravos de tapete, pisando sobre os negros para não sujar seus sapatos franceses quando ia para o sitio. Contam por aí, que Donana também amarrava os mais rebeldes de ponta-cabeça dentro do poço e os esquecia lá. À noite, os escravos gritavam, em suplício. Os descendentes da megera dizem que, todavia, tal desventura não poderia ser dada a Ana Jansen, pois mulher alguma podia ter tanto poder naquela época. Principalmente ela, que não tinha estudos.
Conta a lenda que por seu mau comportamento em vida, Ana Jansen teve um castigo em morte: foi condenada a vagar eternamente pelas ruas da cidade. Em noite de sexta-feira e de lua cheia, o fantasma da rica comerciante passeia com sua carruagem pelas ladeiras estreitas da Praia Grande, onde morava. O coche puxado por mulas sem cabeça que jorravam línguas de fogo e conduzida por um negro igualmente decapitado atravessa o centro histórico entre os rangidos dos parafusos, correntes que arrastam pelos paralelepípedos e gemidos dos escravos que tinham sido mortos pela dona.
Única fotografia de Ana Jansen

fonte: http://passeiourbano.com/2012/08/26/lenda-da-carruagem-de-ana-jansen/
Os desavisados que por ventura encontrarem o fantasma da Ana Jansen são obrigados a rezar uma oração pela alma da senhora e receber dela uma vela acessa, que no raiar do dia se transformará em osso humano descarnado. Verdade ou não, muita gente jura já ter visto a carruagem por aí.
Quadrinhos - A lenda da carruagem e de algumas das histórias que circundaram a vida de Donana foram traduzidas para a linguagem dos quadrinhos, pelas mãos do desenhista e arte-educador maranhense Beto Nicácio, 35, que lançou recentemente a revista “A Lenda da Carruagem Encantada de Ana Jansen”. A publicação da obra foi aprovada pelo programa BNB de Cultura, edição 2006, sendo um dos poucos projetos de São Luís da categoria literatura.

domingo, 27 de abril de 2014

Dica de Livro

Ao entrar para a faculdade, Angelina se envolve com um de seus professores. Por conta dessa inusitada paixão, ela começa a viver somente para ele, colocando todos os seus interesses em segundo plano. Porém, Angelina não estava preparada para as consequências de suas escolhas, que deixariam marcas para o resto da vida.
A Bandeja

O Autor

Nascida em 8 de junho de 1976, Lycia Barros se afirma como uma das grandes apostas para a literatura nacional. Atualmente, a autora mora com o marido e os filhos em sua cidade natal, Rio de Janeiro. Lycia cursou Letras na UFRJ e levou o amor aos livros para sua profissão. Seu primeiro romance foi o livro “A Bandeja, qual pecado te seduz?”, lançado em outubro de 2010, que em 2013 concorre como melhor romance do ano no prêmio literário CODEX DE OURO. O mesmo livro também foi finalista do prêmio Areté de literatura 2011, promovido pela Asec, na categoria romance, quando concorreu diretamente com o consagrado autor Max Lucado.


Mas, Lycia não parou por aí. Em 2011, lançou mais dois livros: “Entre a mente e o coração” (segundo volume da coleção Despertares) e “Tortura cor-de-rosa”, que fala sobre o tema Bullying e já foi adotado em vários colégios como livro paradidático. Sua primeira tiragem esgotou em apenas um mês de lançamento. Em 2012, a autora carioca, agora como contratada da editora Novo Século, lançou mais 4 livros: o romance adolescente “A garota do outro lado da rua” e a trilogia para jovens adultos “Uma herança de amor”. Hoje, além de atuar como autora, Lycia Barros também dá palestras por todo Brasil e ministra cursos de escrita para novos autores.
fonte: http://www.lyciabarros.com.br/biografia.html

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Chuva "engoli" carros em São Luís - MA

Em menos de um hora a chuva causou, mais uma vez, alagamento em trecho da Avenida Colares Moreira, no bairro Renascença, na tarde desta quarta-feira (16).Carros quase desapareceram devido ao alagamento.

Os transtornos apareceram dentro de poucos minutos. Ônibus e carros de passeio que passavam ou que estavam estacionados no local ficaram inundados. Esta é uma das regiões da capital mais afetadas por esta situação.
Neste ano, houve vários registros de alagamentos em diversos pontos de São Luís. Em janeiro, uma chuva deixou a frente do Plantão da RFFSA, na Beira-Mar, completamente, alagada. Mais transtornos causados pela chuva puderam ser vistos na Avenida Jerônimo de Albuquerque, no sentido Cohafuma/Renascença, no viaduto da Cohab, na Rua Boa Esperança (Turu) e na Avenida 9 (3º Conjunto da Cohab-Anil). Em outro caso, a chuva causou estragos na Avenida Ferreira Gullar, no bairro Jaracati.

fonte:http://imirante.globo.com/sao-luis/noticias/2014/04/16/em-menos-de-uma-hora-chuva-provoca-alagamento-em-sao-luis.shtml

sábado, 5 de abril de 2014

Shopping Rio Anil proíbe entrada de menores de 18 anos

Segundo assessoria, medida é para garantir segurança dos clientes.
Adolescentes estariam causando tumulto em alguns pontos do shopping.



Desde a noite dessa sexta-feira (4) foi expedida uma liminar da 1ª Vara da Infância e Adolescência proibindo a entrada de menores de 18 anos, desacompanhados de pais ou responsáveis, no Rio Anil Shopping, no bairro da Cohab.
A liminar foi concedida pela juíza Livia Maria Costa Aguiar, da 1ª Vara da Infância e Juventude. Segundo a assessoria de imprensa do shopping, a medida é preventiva para o bem estar dos clientes, pois o fluxo de adolescentes está muito grande no local o que tem gerado tumulto.
Consultado, o advogado Enéas Frazão afirmou que a tentativa do shopping de impedir a entrada de adolescentes e crianças é legítima, mas o advogado alerta que a forma de controlar o acesso não pode discriminar qualquer grupo de pessoa.
fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2014/04/shopping-rio-anil-proibe-entrada-de-menores-de-18-anos.html

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Roseana Sarney anuncia hoje decisão sobre permanência ou saída do governo


Roseana Sarney divulga na tarde de hoje a sua definição quanto ao governo estadual (Honório Moreira/ O IMP/D.APRESS)
Roseana Sarney divulga na tarde de hoje a sua definição quanto ao governo estadual
De hoje não passa. Roseana Sarney (PMDB) finalmente anunciará nesta tarde se fica ou sai do governo. A grande expectativa é que ela permaneça, aliados políticos e até mesmo parentes da governadora apostam na continuidade do mandato da peemedebista. No entanto ainda existe uma ala de políticos, que acredita na renúncia.

A personagem principal dessa novela que vem se arrastando desde a saída do vice-governador Washington Oliveira para o Tribunal de Contas do Estado, não falou com a imprensa ontem. Mas em vários momentos demonstrou, ora diz desejar ficar, em outras oportunidade evidenciou uma certa indecisão, chegando a declarar que “ainda precisava pensar muito”. Porém não há mais tempo para isto e a palavra final será dada hoje às 15h em uma entrevista coletiva no Palácio dos Leões.

Max Barros (PMDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa, disse não ter dúvidas que a chefe do executivo estadual ficará no cargo. “Ela não me disse diretamente se vai ficar, mas nas conversas que tivemos, ela deu todos os sinais que não sairá do governo”, declarou. 

Já o deputado estadual André Fufuca (PEN) informa acreditar na renúncia da governadora. “Ela não conversa nada conosco, nunca nos chamou para alguma reunião, mas acredito que ela saia afinal ela fez assim em 2002”, comentou.

A expectativa pelo pronunciamento de Roseana é tão grande, que a todo o momento surgem especulações. Chegaram a anunciar que o senador José Sarney (PMDB) estava na capital maranhense para tratar especificamente do assunto, porém a informação foi desmentida pelo neto, Adriano Sarney (PV), “meu avô esteve aqui na terça-feira (1) e desde então está em Brasília”, revelou. Surgiu também a informação que o ministro Edison Lobão (PMDB) também estaria na capital, porém o seu filho, senador Lobão Fiho (PMDB) também negou a história.

O posicionamento de Roseana chega a afetar algumas decisões a serem tomadas inclusive por adversários políticos, pois esperam a definição para traçarem as estratégias. Presidentes de partidos já disseram que só irão conversar sobre alianças políticos, após a permanência ou saída da governadora.

No seu grupo, existe uma grande expectativa pelo anúncio, seja ele qual for. Caso Roseana decida por ficar, uma série de nomes pode surgir para a disputa ao Senado Federal. Lobão Filho e Gastão Vieira (PMDB) são os favoritos, mas o PTB quer discutir, o PEN também deseja, assim como outros que almejam ganhar alguma visibilidade.

Seja qual for o seu pronunciamento da governadora, as eleições estaduais estarão cada vez mais próximas de uma definição do páreo e quem serão os atores.

fonte: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/politica/2014/04/04/interna_politica,153720/roseana-sarney-anuncia-hoje-decisao-sobre-permanencia-ou-saida-do-governo.shtml