quinta-feira, 30 de abril de 2015

A solução para os seus problemas – Armindo Buaes


  Certo dia um grande rei, sofria em depressão em seu castelo. Seus filhos varões brigavam na disputa pelo seu trono que por sua vez, era hereditário. Sua mulher não mais lhe procurava e angustiava só a sua presença. Seus subordinados somente o serviam porque sabiam que no final, seriam recompensados. Sua tropa estava indo à falência, estavam desmotivados, cansados e sem nenhum tipo de aspiração. Até que um dia, o rei decide consultar um sábio. Meio tímido e acanhado, o rei conta todas as suas dificuldades e espera uma solução imediata para os seus problemas.
  O sábio então foi até uma de suas salas cheias de bregueços, e levou até o rei um grande espelho empoeirado. E com um pano, passado sobre toda a sua superfície, o sábio limpa e dar brilho ao cristal. E então ele senta, olha para o rei e profere:  “Você vem até a mim procurando uma solução imediata para os seus problemas. Mas meu rei, na vida acontece inúmeros fatos que parecem ser problemas difíceis de serem resolvidos. Mas você deve saber que as dificuldades não são na verdade um problema, mas brasas quentes destinadas a polir a alma. Olhe para este espelho e você encontrará a verdadeira solução para os seus problemas!”. O rei meio confuso e sem entender quase nada, passa a mão sobre seus velhos cabelos e logo o sábio retorna a fala: “Sim... É isso mesmo. Você é a solução para os seus problemas! Não seja uma pessoa fraca de mente e que se abala facilmente. Lembre que com as pedras do caminho, você as juntará para lhe servir para subir a montanha e chegar ao topo. Os problemas aparecem para todos. Mas o segredo está em como encarar o problema e buscar uma solução para o mesmo. Assim, de problema em problema, se adquire maturidade e experiência para enfrentar os obstáculos da vida cada vez mais forte e com vontade de fazer a diferença!”
  E você? Será que procura uma solução para os seus problemas e padece diante das dificuldades da vida? A verdade é que se deve pensar mais um pouquinho no que se realmente tem feito para resolver os problemas. E assim, jamais perder o alvo!




terça-feira, 28 de abril de 2015

Ética - Armindo Buaes

  Sabe aqueles conceitos de significados de palavras que todos nós sabemos o que é. Mas que quando indagados sobre sua definição, permanecemos mudos e não conseguimos definir um conceito formal? Pois sé, a ética, uma parte da filosofia dedicada a dar-se com regras aplicadas no dia a dia e praticadas pelas pessoas, é uma delas.



  Na praticidade a ética é responsável por construir nossos princípios morais que farão nos comportar em sociedade partes de nossas personalidades. Como devemos agir e nos admitir em coletividade são responsabilidades conceptuais da ética.

  A ética trabalhista define nossos comportamentos e atitudes de como nos comportar no ambiente de trabalho. A ética social articula nossos princípios morais em convívio com outras pessoas. A ética política rege os princípios em que deputados eleitos precisam deter nesse “tabernáculo da mudança”. Sobretudo todas as éticas precisam vim de uma base. E a família e o ambiente educacional são locais propícios de ser aplicada a mesma, onde a formação da personalidade e caráter de um indivíduo ainda está em desenvolvimento. E os resultados serão satisfatórios e positivos quando formarmos o compêndio da interdisciplinaridade das variações éticas da sociedade.

  Um leopardo que adota um filhote de lebre ou um casal gay que adota um filho forma uma família? A resposta só será possível de ser encontrada dentro de uma ciência natural, voltada a estudar a vida social e comportamental de indivíduos e grupos humanos - Como a psicologia, sociologia e a filosofia -. Onde as ciências naturais e factuais não são capazes de responder. Partindo do ponto de vista científico, não se pode definir família dentro de um conceito exato e único. Já que seu significado vem de pura ideologia. A ciência tem dificuldade para definir questões éticas porque sua perspectiva é muito fechada e genérica, limitando-se a investigar seus impactos sociológicos dentro de um grupo de pessoas.

  Deve-se apostar numa ciência mais ética e flexível. Pois a mesma não pode interferir tanto na vida das pessoas a modo de nos tornarmos altamente dependentes. Desconstruir a ideia de que a ciência pode tudo, dar conta de tudo e sempre é a resposta precisa perder sua validade. Para assim se pensar com ética!



segunda-feira, 13 de abril de 2015

De flora em flora


-Fogo- Armindo Buaes

O fogo queimou!/Coitada de Dona Enloqência/Que Já não mais se sustenta/Fogo que no principio /Perdeu-se sobre os ímpios/No arder supino de cada escala/Fogo que Traz até o fundo da alma/O paradoxo da calma/Fogo que se deteve no estopim/Agora se volta contra mim/Nas florestas e vales/Animais e pragas.../O fogo se propaga/Queima a madeira e traz o eco/Derrete frigidez/E dar forma ao ferro/É o fogo da fumaça/Fogo do amor/Da explosão.../Fogo do tesão/Que tomou de conta/De uma geração.




Cada ecossistema possuí flora específica, adaptada às condições ambientais de sua região, e nós seres humanos temos nossos imperativos para que possamos viver e sobreviver no mundo contemporâneo. Mas diante deste paradoxo, a obtenção de água, extração de minério, espaços demográficos e exploração de recursos naturais são atividades exploradas que devido às nossas necessidades atuais, precisam ser supridas.
O termo sustentável tem sua origem no latim sustentare, e significa sustentar, apoiar, conservar. Sustentabilidade não significa não explorar os recursos naturais e assim pararmos de explorar o que a natureza tem a nos oferecer. Mas significa explorar, sobretudo, de forma sábia e consciente. Onde a natureza, a fauna, a flora, o meio ambiente, os ecossistemas e o meio não venham a ser perecível.  Assim, não comprometendo o futuro das gerações seguintes.
Como na lei de Lavoisier, na natureza nada se cria e nada se perde. Mas tudo se transforma. A água, o metal e a comida, por exemplo, nunca acabarão. Mas poderão serem transformados de tal forma a que venham comprometer suas variações para seus modos naturais. Por isso existe o princípio dos três “R”. Ou seja, reduzir, reutilizar e por último reciclar. Reduzir no sentido de diminuir a produção de lixo e pararmos de consumir aquilo que é supérfluo. Reutilizar, na forma de aproveitar aquilo que seria jogado fora. Utilizar restos de alimentos, folhas e matérias orgânicas para fazer compostagem – Utilizada na adubação – é uma ótima forma de utilizar aquilo que iria para o lixo, transformando sua inutilidade em utilidade para outros mecanismos. E reciclar, o último estágio, significa transformar o resíduo em novos bens de produtos ou se não nos mesmos, para serem utilizados novamente. Vidros, papeis, metais e plásticos são exemplos de matérias que podem ser recicladas e transformadas em potes de alimentos, garrafas, jornais, caixas de papelão, sacos plásticos, tubos de creme dental e etc.
Ser sustentável em um meio onde nos valemos pelos que possuímos e consumimos, e não pelo que somos, pode ser difícil, mas não impossível. No ritmo e na velocidade como a natureza está sendo destruída e como consequência desastres e impactos ambientais estão fluindo, Muito em breve, o ser sustentável será obrigado a existir.
É preciso rever alguns de nossos conceitos e encarar nossas realidades. Pois a mudança advém quando inicialmente acontece a modificação do pensamento. E será preciso colocarmos nossas próprias existência em perigo para que tomemos uma iniciativa? Pois muito em breve, a mudança será questão de vida ou morte.
Faça a sua parte! Um simples gesto e atitude sua, como jogar sempre o lixo no lixo – que ironia hein? – e poluir menos, pode influenciar e encorajar outras pessoas a terem a mesma atitude e hábito. Seja consciente e faça a sua parte! Pois de flora em flora, em tempo que a gente esquece, o planeta envelhece!



Armindo Buaes