Escritores Maranhenses

Escritores Maranhenses
Josué Montello
Foto: Academia Brasileira de Letras

Josué Montello - Quarto ocupante da Cadeira nº 29 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 4 de novembro de 1954, na sucessão de Cláudio de Sousa e recebido em 4 de junho de 1955 pelo Acadêmico Viriato Corrêa. Recebeu os acadêmicos Cândido Mota Filho, Evaristo de Moraes Filho, José Sarney, José Guilherme Merquior, Evandro Lins e Silva e Roberto Marinho. Josué de Souza Montello nasceu em São Luís do Maranhão em 21 de agosto de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro em 15 de março de 2006. Filho de Antônio Bernardo Montello e Mância de Souza Montello. Estudou em São Luís do Maranhão, concluindo o seu curso secundário em Belém do Pará, de onde se deslocou, em dezembro de 1936, para o Rio de Janeiro, e aí se especializou em Educação. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).






Graça Aranha
Foto: Academia Brasileira de Letras
Graça Aranha - O escritor e diplomata brasileiro nasceu em São Luís do Maranhão, no dia 21 de junho de 1868, batizado então como José Pereira da Graça Aranha. Sua família era próspera e culturalmente rica, o que propiciou ao autor intenso crescimento intelectual. Ele se graduou em Direito na Faculdade de Recife, onde teve como mestre ninguém menos que o filósofo, poeta, crítico e jurista brasileiro Tobias Barreto, o que o influenciaria profundamente. Posteriormente, ele assumiu os cargos de Juiz de Direito no Rio de Janeiro, ocupando depois a mesma função na cidade de Porto do Cachoeiro, no Espírito Santo, seguindo mais tarde a carreira diplomática. Neste município, ele colheu os elementos necessários para criar sua obra-prima "Canaã", um raro exemplar da literatura simbolista brasileira, lançado em 1902, alcançando grande sucesso na época. Ele foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, tornando-se titular da cadeira número 38 mesmo sem ter ainda produzido nenhuma obra, pois revelara a achado de Assis e Joaquim Nabuco alguns trechos de seu primeiro livro, "Canaã". Nesta obra, ele narra como se desenrola a existência em uma colônia de imigrantes europeus no Espírito Santo. Os protagonistas, Milkau e Lentz, representam duas visões opostas sobre a nova terra em que se encontram. Em 1922, Graça Aranha participa da Semana de Arte Moderna com um discurso de apresentação no Teatro Municipal de São Paulo, empreendendo uma contundente crítica às instituições que tentavam ditar as regras estéticas, decidindo o que era de bom gosto e de bom senso. Em 1924 ele não hesita em realizar na própria Academia de Letras uma palestra, intitulada ‘O Espírito Moderno’, que marca sua ruptura definitiva, na qual afirma ser este estabelecimento um equívoco, pois não consegue absorver as mudanças.



Gonçalves Dias
Foto: Wikipedia
Gonçalves Dias - Aluno de Direito, em Coimbra, a partir de 1840, Gonçalves Dias foi colega dos principais escritores da primeira fase do Romantismo português. Inspirado por essa convivência e a saudade da pátria, escreveu a "Canção do Exílio" - poema que se tornou tão célebre que alguns de seus versos são citados no Hino Nacional brasileiro. Orgulhoso do fato de ser descendente de brancos, índios e negros, seu pai era o comerciante português João Manuel Gonçalves Dias, e a mãe, Vicência Ferreira. De volta ao Brasil, viveu no Rio de Janeiro entre 1846 e 1854. Em 1849, foi nomeado professor de Latim e História do Colégio Pedro II, e fundou a revista literária "Guanabara" junto com Araújo Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo. Em 1851, a mãe de Ana Amélia Ferreira não concordou com a paixão de Gonçalves Dias por sua filha. Vários de seus poemas, inclusive "Ainda uma vez, Adeus" foram escritos para Ana Amélia. Frustrado, casou-se no Rio, em 1852, com Olímpia Carolina da Costa, de quem se separou em 1856. Nomeado para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros, viveu na Europa de 1854 a 1858, em missão oficial de estudos e pesquisa. Viajou para a Alemanha, onde o livreiro-editor Brockhaus editou os primeiros quatro cantos de "Os Timbiras", compostos dez anos antes. Voltou ao Brasil e, entre 1861 e 62, navegou pelos rios Madeira e Negro, com uma missão científica de exploração. De 1863 a 1864, viajou pela Europa em busca de tratamento para sua saúde bastante abalada. Passou por estações de cura de várias cidades europeias. Em 10 de setembro de 1864, embarcou para o Brasil no navio Ville de Boulogne, que naufragou nas costas do Maranhão. O poeta foi a única vítima, aos 41 anos de idade, porque não teve forças para sair do camarote. Sua obra pode ser enquadrada no Romantismo. Procurou formar um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos e paisagens brasileiras na literatura nacional.


Ferreira Gullar
Foto: Divulgação
Ferreira Gullar - Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira) nasceu no dia 10 de setembro de 1930, na cidade de São Luís, capital do Maranhão, quarto filho dos onze que teriam seus pais, Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart. Iniciou seus estudos no Jardim Decroli, em 1937, onde permaneceu por dois anos. Depois, estudou com professoras contratadas pela família e em um colégio particular, do qual acabou fugindo. Em 1941, matriculou-se no Colégio São Luís de Gonzaga, naquela cidade. Aprovado em segundo lugar no exame de admissão do Ateneu Teixeira Mendes, em 1942, não chegou a concluir o ano letivo nesse colégio. Ingressou na Escola Técnica de São Luís, em 1943. Apaixonado por uma vizinha, Terezinha, deixou os amigos e passou a se dedicar à leitura de livros retirados da Biblioteca Municipal e a escrever poemas. Na redação sobre o Dia do Trabalho, onde ironizava o fato de não se trabalhar nesse dia, em 1945, obtém nota 95 e recebe elogios pelo seu texto. Só não obteve a nota máxima em virtude dos erros gramaticais cometidos. Face ao ocorrido, dedicou-se ao estudo das normas da língua. Essa redação foi inspiradora do soneto "O trabalho", primeiro poema publicado por Gullar no jornal "O Combate", de São Luís, três anos depois. Tornou-se locutor da Rádio Timbira e colaborador do "Diário de São Luís", em 1948. Em 1954, casa-se com a atriz Thereza Aragão, com quem teve três filhos: Paulo, Luciana e Marcos. Lança "A luta corporal", que causou desentendimentos com os tipógrafos em função do projeto gráfico apresentado. Após sua leitura, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari manifestam-lhe, por carta, o desejo de conhecê-lo. No fim desse ano, passa a trabalhar como revisor na revista "Manchete". Seu encontro com Augusto de Campos se dá às vésperas do Carnaval de 1955, resultando inúmeras discussões sobre a literatura. Trabalha como revisor no "Diário Carioca" e, posteriormente, engaja-se no projeto "Suplemento dominical" do "Jornal do Brasil". A convite do trio de escritores paulistas acima citados, participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1956. Em janeiro do ano seguinte, o MAM carioca recebe a citada exposição. Gullar discorda da publicação do artigo "Da psicologia da composição à matemática da composição", escrito pelo grupo concretista de São Paulo. Redige resposta intitulada "Poesia concreta: experiência fenomenológica". Os dois textos são publicados lado a lado na mesma edição do "Suplemento Dominical". Com seu artigo, Gullar marca sua ruptura com o movimento. Em 1958, lança o livro "Poemas. No ano seguinte, escreve o "Manifesto Neo-concreto", publicado no "Suplemento Dominical" e que foi também assinado por, entre outros, Lygia Pape, Franz Waissman, Lygia Clark, Amilcar de Castro e Reynaldo Jardim. Ali, também, foi publicado "Teoria do não-objeto". Criou o "livro-poema" e o "Poema enterrado", que consistia de uma sala subterrânea, dentro da qual havia um cubo de madeira de cor vermelha, dentro desse um outro, verde, de menor diâmetro, e, finalmente, um último cubo de cor branca que, ao ser erguido, permitia a leitura da palavra "Rejuvenesça". Construído na casa do pai do artista plástico Hélio Oiticica, a "instalação" não pode ser vista pelo público: uma inundação, provocada por fortes chuvas, alagou a sala e destruiu os cubos. Foi nomeado, em 1961, com a posse de Jânio Quadros, diretor da Fundação Cultural de Brasília. Elabora o projeto do Museu de Arte Popular e inicia sua construção. Em 1969, lança o ensaio "Vanguarda e subdesenvolvimento". O ano de 1970 marca sua entrada na clandestinidade. Passa a dedicar-se à pintura. Publica, em 1975, "Dentro da noite veloz". O "Poema sujo" é escrito entre maio de outubro desse ano. No ano seguinte, sem a presença do poeta, o "Poema sujo" é lançado, enquanto Gullar dá aulas particulares de português em Buenos Aires, para poder sobreviver. Em 2002, é indicado ao Prêmio Nobel de Literatura por nove professores titulares de universidades de Brasil, Portugal e Estados Unidos. São relançados num só livro, os ensaios dos anos 60: "Cultura posta em questão" e "Vanguarda e subdesenvolvimento". Em dezembro, o poeta recebe o Prêmio Príncipe Claus, da Holanda, dado a artistas, escritores e instituições culturais de fora da Europa que tenham contribuído para mudar a sociedade, a arte ou a visão cultural de seu país.



José de Jesus Louzeiro
Foto: Academia Maranhense de Letras
José de Jesus Louzeiro - Nasceu em São Luís, no dia 19 de setembro de 1932. Aos 16 anos, ainda estudante, começou a trabalhar em jornais da capital maranhense, nas funções de revisor e repórter. Mudou-se em 1954 para o Rio de Janeiro, passando, no ano seguinte, a trabalhar nestes órgãos de imprensa: copidesque dos jornais Diário Carioca, Última Hora, Correio da Manhã, Luta Democrática, Jornal dos Sports, O Globo e da revista PN (Publicidade & Negócios), sendo, ainda, secretário gráfico e subsecretário de redação do Correio da Manhã. De 1964 a 1968 foi editor fotográfico da Enciclopédia Barsa; de 1969 a 1971 dirigiu a circulação do Jornal do Escritor, órgão decisivo para a fundação do sindicato da classe no Rio de Janeiro, o primeiro a ser criado no Brasil. Nesse mesmo períodom, regeu, como professor contratado, as cadeiras de Editoração e Técnicas Gráficas da Escola de Comunicação da UFRJ. Viveu em São Paulo de 1972 a 1975, período em que exerceu as funções de copidesque da Folha de S. Paulo, secretário do Diário do Grande ABC e editor dos Diários Associados (Diário da Noite e Diário de São Paulo). De volta ao Rio de Janeiro em 1975, escreveu reportagens para a Última Hora, jornal de que a seguir foi redator e secretário de redação. De sua vastíssima produção como jornalista e escritor, constam artigos, reportagens, verbetes e outros textos para: Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, Caderno do Livro do Jornal do Brasil; suplemento literário de O Globo; Correio da Manhã; Diário Carioca; Diário de Notícias (de Lisboa); Jornal de Letras; Revista da Semana; Revista Nacional e ainda as revistas Eu Sei Tudo, Leitura, Mundo Ilustrado, Vida Infantil, Planeta, Manchete, Fatos & Fotos, Ele & Ela, Panorama (do México), Enciclopédia Delta-Larousse; guias turísticos da Editora Abril; Livro de cabeceira do homem etc. Foi presidente do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro (1984-87), membro do Conselho Nacional do Direito Autoral (1985-86), do Conselho Superior de Censura (1987) e do Conselho de Direitos Humanos e Liberdade de Expressão da ABI (1987). Agraciado com a Medalha do Mérito Timbira.



Ubiratan Pereira Teixeira
Foto: Academia Maranhense de Letras
Ubiratan Pereira Teixeira - Nasceu em São Luís, no dia 14 de outubro de 1931. Professor, crítico de arte, jornalista, ficcionista, diretor e autor de textos teatrais. Integrante de importantes movimentos culturais de São Luís, entre os quais a SCAM-Sociedade de Cultura Artística do Maranhão e o Centro Cultural Graça Aranha. Trabalhou em diversos jornais de São Luís, entre os quais, Pacotilha/O Globo, Diário do Norte, Jornal do Dia, Jornal de Bolso. Atualmente, trabalha em O Estado do Maranhão, onde publica uma crônica semanal. Foi por muitos anos funcionário da Televisão Educativa onde exerceu várias funções entre as quais produtor de programas culturais, professor de TV e diretor de programas. Tendo ganhado uma bolsa de estudos para direção teatral, concedido por Paschoal Carlos Magno estagiou na Academia D’Art Dramática "Pro Dei", em Roma, onde teve aulas com Frederico Fellini e no Piccolo Teatro de Milano, na cidade de Milão, onde participou da montagem da peça "Nostro Milano", dirigida por Giorgio Streller. Licenciado em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e em Jornalismo pela PUC-SP. Um dos principais ficcionistas maranhenses da atualidade, Ubiratan Teixeira é autor de obra contística que inclui algumas das melhores realizações desse gênero entre nós.





Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel
Foto: Academia Maranhense de Letras
Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel - Nasceu no dia 13 de dezembro de 1959, em São Luís, e formou-se em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 1985. Seu primeiro livro, "Confissões de uma caneta", de contos, premiado no concurso Cidade de São Luís, foi lançado em 1980. Em 1981, publicou "O quinto cavaleiro", de poesias. Em 1982, após ser premiado em concurso realizado por iniciativa conjunta da Secretaria de Cultura do Estado, do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado (SIOGE) e da Editora Civilização Brasileira, lançou outro livro de contos, "Garrafa de ilusões". Manuscritos, seu segundo livro de poesias, foi lançado em 1983, quando, também, começou a editar a Revista Guarnicê, semanário artístico e cultural que editou e publicou até 1986. Ainda em 1984, lançou a "Antologia poética Guarnicê"; em 1985, a "Antologia Erótica Guarnicê" e em 1986 o livro de contos "Clara cor de rosa". Em 1989, publicou o livro de poemas "Saltério de três cordas" em co-autoria com Rossini Correia e Pedro Braga. Mas, foi em 1990, segundo o próprio Haickel, que amadureceu o seu primeiro livro, de contos, sendo os anteriores apenas ensaios os que viriam. Trata-se de "A ponte", publicado como selo da Editora Global, pelo qual recebeu elogios de José Louzeiro, Artur da Távola e Nelson Werneck Sodré e de outros escritores. No ano de 2006, tornou-se membro da Academia Imperatrizense de Letras e passou a ocupar a Cadeira nº 9, patroneada por Thucydides Barbosa e fundada pelo professor, escritor e humanista Vito Milesi, seu único ocupante até então. Entre suas atividades ligadas ao cinema, contam-se a produção do filme "The best friend, O amigão", que conquistou o prêmio de melhor filme, dado pelo júri popular, e o de melhor filme de cineasta maranhense, pelo júri oficial, ambos no Festival Guarnicê de Cinema e Vídeo, realizado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 1984. Em 2008, roteirizou, produziu e dirigiu os curtas-metragens "Padre Nosso", que foi escolhido como um dos melhores filmes brasileiros para mídia móvel e "Pelo ouvido", baseado em um conto que escrevera nos anos 80. Esse filme foi selecionado para quase duas centena de festivais de cinema no Brasil e no exterior, entre os quais se contam os de Los Angeles, Philadelphia e Boston, Estados Unidos; Valência, Catalunha e Huelva, Espanha; Toronto, Canadá; Bruxelas, Bélgica; Paris, França; Cartagena, Colômbia; Hamburgo, Alemanha; Havana, Cuba; Cusco, Peru; Luton, Inglaterra; Beijing, China. A obra ganhou dezesseis prêmios, como, por exemplo, na Colômbia(Cartagena), nos Estados Unidos (na Philadelphia e em Boston) e na Espanha (em Valência e na Catalunha). No Brasil, em 2008, “Pelo ouvido” ganhou prêmios de melhor filme no 7º Festival Curta Natal e no 16º Festvídeo Teresina. No II Festival Curta Cabo Frio, recebeu prêmio especial do júri, e o de melhor atriz para Amanda Acosta. No mesmo ano, no 31º Festival Guarnicê de Cinema, no Maranhão, ficou com o prêmio de melhor filme do júri popular e Amanda novamente ganhou o de melhor atriz.



Carlos de Lima
Foto: O Estado
Carlos de Lima – Nasceu em São Luís (MA), no dia 14 de março de 1920. Técnico em contabilidade e administração. Fez os seguintes cursos: Crítica Cinematográfica; História Cultural e Social de São Luís; Cenotécnica; Interpretação Teatral; Folclore; Museologia; Arte Moderna; Iniciação às Artes Plásticas; Museografia; Metodologia do Uso de Fontes Orais. Funcionário aposentado do Banco do Brasil, foi historiador, folclorista, escritor, ator e poeta. Colaborou na imprensa de São Luís, no jornal O Estado do Maranhão, na coluna Quinquilharias. É membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e da Comissão Maranhense de Folclore. Carlos de Lima foi ator de teatro. Atuou nas seguintes peças, encenadas pelo o grupo Teatro Experimental do Maranhão (Tema), sob a direção de Reinaldo Faray: "A ratoeira", de Agatha Christie; "Gimba presidente dos valentes", de Gian Francesco Guarniere; "O processo de Jesus", de Henri Ghéon; "A revolução dos beatos", de Dias Gomes; "Por causa de Inês", de João Moana. No cinema, atuou em "A faca e o rio", dirigido por Sloizer; "Uirá, um índio à procura de Deus", dirigido por Gustavo Dahl; e "Carlota Joaquina", dirigido por Carla Camurati.

Fonte: http://imirante.globo.com/saoluis400anos/autores/

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