sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Lançamento do Livro Pétalas da Sabedoria

O lançamento do livro "Pétalas da Sabedoria" dos autores Armindo Buaes e Dalva Maria ocorrerá neste sábado 01/11/2014 das 18:00 até às 19:00 horas.

Pétalas da Sabedoria é um livro de crônicas motivacionais, autoajuda, sociológico e filosófico. Cujos autores preocuparam-se com a transformação igualitária. Copa do mundo, Estupros, apotegmas e textos enigmas são temas que o leitor descobrirá no livro através de uma linguagem compreensível. Composto por 50 crônicas, o livro baseia-se em indagações feitas ao próprio leitor, para que o mesmo possa formar a sua própria idealização. Convidamos você, a embarcar nesse enredo e debater ideias exercendo sua autocrítica.



8ª Feira do Livro
A 8ª Feira do Livro de São Luís terá como tema “Literatura Infantil”. O patrono escolhido foi o jornalista e escritor de literatura infantojuvenil, Wilson Marques. Serão homenageados: Ubiratan Teixeira (em memória), jornalista, escritor, poeta e teatrólogo; Mundinha Araújo (Raimunda Araújo), jornalista, professora, ativista, historiadora, pesquisadora e uma das fundadoras do Centro de Cultura Negra (CCN); e o poeta Odylo Costa, Filho (em memória), pelo centenário de seu nascimento.
A Feira ocupará os seguintes espaços do bairro do Desterro: Convento das Mercês, Largo da Igreja do Desterro, Auditório do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Auditório dos cursos de História e Arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Auditório da Escola de Música do Maranhão, Galeria Trapiche Santo Ângelo e Praça da Flor do Samba.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Todos os domingos no jornal Atos e Fatos e jornal Extra, da cidade de São Luís, O escritor Armindo Buaes tem um de seus poemas do seu livro "VOCÊ" publicados. Alguns dos versos publicados fazem parte do seu novo livro de crônicas "Pétalas da Sabedoria" - Seu quarto livro escrito e o primeiro em co autoria com sua tia Dalva Maria, escritora.

Hoje, 26/10/2014. "Gloriam" foi o verso publicado.

"Só DEUS sabe de onde eu vim, e onde eu estou agora. Tudo o que sou hoje, foi graças à DEUS. Na minha coluna de hoje nos jornais da cidade, minha homenagem ao DEUS que não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos! ." - Armindo Buaes



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Todos os domingos no jornal Atos e Fatos e jornal Extra, da cidade de São Luís, O escritor Armindo Buaes tem um de seus poemas do seu livro "VOCÊ" publicados. Alguns dos versos publicados fazem parte do seu novo livro de crônicas "Pétalas da Sabedoria" - Seu quarto livro escrito e o primeiro em co autoria com sua tia Dalva Maria, escritora.

Hoje, 19/10/2014. "Dias" foi o verso publicado.

"Vivemos todos os dias os dias que vêm. E esses dias são dias que muitas vezes torcemos pra acabar pra começar logo outro dia melhor. Tentei exprimir o resultado da junção de todos esses dias passais em minha coluna de hoje." - Armindo Buaes





quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Quem foi Aluísio de Azevedo?

FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Alu%C3%ADsio_Azevedo

Biografia


Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, que, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de Emília Amália Pinto de Magalhães, separada de um rico comerciante português, Antônio Joaquim Branco, assiste Aluísio, em garoto, ao desabono da sociedade maranhense a essa união dos pais contraída sem segundas núpcias, algo que se configurava grande escândalo à época. Foi Aluísio, irmão mais novo do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo, com o qual, em parceria, viria a esboçar peças teatrais.
Ainda em pequeno revela pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Concluindo os preparatórios em São Luís do Maranhão, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue estudos na Academia Imperial de Belas-Artes, obtendo, a título de subsistência imediata, ofício de colaborador caricaturista de jornais, como O Fígaro, Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada.
Com o falecimento do pai em 1878 volta ao Maranhão para sustentar a família. Ali, instigado por dificuldades financeiras, abandona momentaneamente os desenhos e dá início à atividade literária, publicando Uma Lágrima de Mulher no ano seguinte (1879). Em 1881, ano dentre a crescente efervescência abolicionista, publica o romance O Mulato, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial e inaugura o Naturalismo na literatura brasileira. Nela, o autor já demonstra ser abolicionista convicto. 
Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte, onde era considerada como exemplo da escola naturalista, volta à capital imperial e aí, incessantemente, produz romances, contos, crônicas e peças de teatro.
Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscile entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento.

Diplomata


Feito diplomata em 1895 deixa definitivamente da pena, indo servir na Espanha, Inglaterra, Itália, Japão (do qual fez apontamentos antevidentes e singulares),Paraguai e Argentina. Em 1910, feito já cônsul de primeira classe, volta a instalar-se em Buenos Aires, onde convive com Pastora Luquez, de quem adotou os dois filhos. Passados quase três anos, vem a falecer, já como fundador da cadeira nº 04 da Academia Brasileira de Letras.
Em 1918, por iniciativa de Coelho Neto, teve seus restos mortais transladados de Buenos Aires para São Luís, onde repousam definitivamente.

Contribuições


  • É autor de vários romances de estética naturalista: "O mulato" (1881), "Casa de pensão" (1884), "O cortiço" (1890) e outros.
  • Tendo por influência escritores naturalistas europeus, dentre eles Émile Zola, por tal ótica capta a mediocridade rotineira, a vida dos sestros, os preconceitos e mesmo taras individuais, opção contrária à dos românticos precedentes.
  • Fazem-se veementemente presentes em sua obra certos traços fundamentais do Naturalismo, quais sejam a influência do meio social e da hereditariedade na formação dos indivíduos, também o fatalismo. Em Aluísio "a natureza humana afigura-se-lhe uma certa selvageria onde os fortes comem os fracos", afirma o crítico Alfredo Bosi.
  • Segundo Valentin (2013), O cortiço é um dos primeiros romances brasileiros no qual a homossexualidade foi representada.

Obras


  • Uma Lágrima de Mulher, romance (1880)
  • O Mulato, romance (1881)
  • Mistério da Tijuca ou Girândola de Amores, romance (1882)
  • Memórias de um Condenado ou A Condessa Vésper, romance (1882)
  • Casa de Pensão, romance (1884)
  • Filomena Borges, romance (1884)
  • O Homem, romance (1887)
  • O Cortiço, romance (1890), Editora moderna, São Paulo, 1991, ISBN 85-16-00149-0
  • O Coruja, romance (1890)
  • A Mortalha de Alzira, romance (1894)
  • Demônios, contos (1895)
  • O Livro de uma Sogra, romance (1895)
  • O Japão, publicado, a partir de manuscritos encontrados na Academia Brasileira de Letras(1894)
  • O Touro Negro, crônicas e epistolário
  • Os Doidos, peça
  • Casa de Orates, peça
  • Flor de Lis, peça
  • Em Flagrante, peça
  • Caboclo, peça
  • Um Caso de Adultério, peça
  • Venenos que Curam, peça
  • República, peça

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MARIA ARAGÃO

Maria José Camargo Aragão, ou simplesmente, Maria Aragão, foi uma médica maranhense nascida em 1910 e falecida em 1991.

Uma mulher, pobre e negra que enfrentou os poderosos do Maranhão na defesa da população mais sofrida.

Formou-se em medicina no Rio de Janeiro, onde especializou-se no ramo da ginecologia. Engajada com as questões sociais, tornou-se diretora do jornal Tribuna do Povo, um dos únicos jornais de São Luís que denunciavam os problemas enfrentados pelos operários das fábricas da capital.





Ainda lembro da visita que fizemos a Maria Aragão, eu levado por meus pais, Simone e Roberto Macieira, para visitar minha avó que estava presa no antigo quartel da PM, onde funciona hoje o Convento das Mercês. Ainda criança, não compreendia com profundidade os horrores do cárcere, nem aquela imagem de prisão associada à força que se traduzia em Maria Aragão, médica maranhense e militante política por um mundo mais solidário e justo. E menos ainda os motivos da prisão, quando o Brasil ainda sofria as atrocidades do Regime Militar.

Não deve ter sido obra do acaso que, após sucessivas prisões, algumas com torturas e outras agressões físicas e morais, ela foi solta pela última vez em 8 de março de 1978. Das efemérides, o Dia Internacional da Mulher é a data que simboliza com mais relevo a história das lutas por direitos trabalhistas. Toda a trajetória de Maria José Camargo Aragão é a síntese de uma vida de mulher trabalhadora, generosa e forte, cuja dedicação apaixonada ao sacerdócio da Medicina a converteu em devota das doutrinas que combatem os males sociais. Para obter a profissão de médica, cursando a antiga Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, dava aulas particulares, chegando a adoecer, pois só dormia três horas por dia.

Formada em Medicina, vai trabalhar no Rio Grande do Sul, sofrendo o preconceito por ser mãe solteira de uma menina. Já na militância comunista pelo interior do Estado, era perseguida e injuriada, chamada de “besta fera” pelos padres, que mandavam dobrar os sinos no badalar do dia de finados, quando sabiam de sua presença nos municípios. Na riqueza de episódios marcantes de sua existência, Maria Aragão foi a voz que não se calou diante das arbitrariedades, foi exemplo de uma alegre irreverência, obediente apenas aos seus sonhos e convicções de um mundo melhor.

A mulher que ajudou a criar e educar a minha mãe deixou um legado que se estende nas carreiras profissionais dos herdeiros de sua luta contra as injustiças. Não é demais reforçar a ideia de que os direitos constitucionais conquistados pelas mulheres em suas lutas são direitos fundamentais, integram o núcleo dos princípios pelos quais tantos defensores de Direitos Humanos estão engajados. Tenho orgulho de guiar meus passos, como profissional e como cidadão, na defesa dos mesmos direitos humanos aos quais, tão generosamente, Maria dedicou sua vida. Considero que meu engajamento na defesa dos direitos dos trabalhadores, como advogado de sindicatos, dos direitos humanos, da democracia e da dignidade humana, como valores universais, minha atuação como conselheiro da OAB-MA e minha crítica cotidiana às desigualdades perturbadoras, que brutalizam a sociedade brasileira, representam a influência de Maria Aragão em minha visão de mundo. À qual se aliam meus princípios, construídos num ambiente familiar ao mesmo tempo plural e ético.

O Dia Internacional da Mulher relembra o sacrifício de tantas mulheres, na luta por igualdade, trabalho, vida digna, por um mundo mais justo e uma sociedade fraterna – generosa utopia que se alimenta de esperança. São ideais que encontram ressonância quando releio agora “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, um grito contra as misérias e as injustiças, reafirmando a necessidade da luta pelos direitos humanos. Neste dia 08 de março, evoco o exemplo de Maria Aragão e experimento a certeza de que os revolucionários de todos os tempos têm em comum um forte sentimento de indignação quanto ao presente, uma grande esperança nos seres humanos e uma firme crença em um futuro melhor. Ao dedicar sua vida em defesa da justiça social e dos direitos humanos, Maria Aragão lutou também pelos direitos da mulher. Da lembrança emocionada desta história de coragem faço a minha homenagem a todas as mulheres do Maranhão.
Acima a praça Maria Aragão  localizada em São Luís, em homenagem à Maria Aragão
Mário Macieira é advogado, conselheiro da OAB-MA desde 2003 e professor universitário com Mestrado pela UFPE.
fonte: http://www.itevaldo.com/2009/03/a-maria-aragao-de-cada-mulher-do-maranhao/

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Greve de ônibus nessa manhã pega todos de surpresa após ação criminosa na capital São Luís

As ações criminosas foram registradas nos bairros Recanto Vinhais e Anil



Um ônibus da empresa Primor foi incendiado no fim desta manhã (01), no Recanto dos Vinhais, na rua Antares. A suspeita é que o ato cometido tenha partido de alguma facção criminosa, ainda não identificada.  

Segundo informações de populares, três homens entraram, por volta das 11h20, no ônibus e pediram para o motorista e passageiros descerem do veículo, e atearam fogo.


Após um incêndio registrado em um ônibus no Recanto dos Vinhais, outro coletivo foi incendiado no Pão de Açúcar, próximo ao Anil.  Equipes do Corpo de Bombeiros foram direcionados ao local.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (STTREMA), Gilson Coimbra, afirmou que a categoria vai se reunir, para definir o que será feito.  Já por volta das 13:00 os ônibus começaram a serem recolhidos para a garagem, visando a segurança dos usuários, bem como dos operadores do sistema de transporte de São Luis, o SET e o STTREMA informam que a frota de veículos está sendo totalmente recolhida de forma imediata.

O retorno da operação deverá ocorrer somente quando houver uma reunião com o sistema de segurança e a governadora do Estado do Maranhão, para dar garantia aos veículos e aos usuários.

fonte: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2014/10/01/interna_urbano,160560/onibus-e-incendiado-no-recanto-dos-vinhais.shtml