quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dica de filme: "O melhor pai do mundo"

Amigos, assisti o filme e achei bastante interessante! Servirá de inspiração para todos que assistirem!



Robin Williams (“Surpresa em Dobro“) é Lance, um escritor frustrado e pai divorciado cujo filho adolescente Kyle (Daryl Sabara de “Os Fantasmas de Scoorge“) o odeia e só faz tratá-lo mal. Pra piorar o relacionamento de ambos, Lance é professor da escola do filho, enquanto este vive tirando notas baixas e se metendo em confusão. Como se não bastasse, o moleque ainda é um pervertido sexual (mesmo sendo virgem) e se interessa por práticas como escatologia ou até masturbação envolvendo sufocamento (o indivíduo se masturba enquanto força uma corda amarrada em seu pescoço a cortar-lhe o oxigênio).
Um dia Lance encontra Kyle morto em seu quarto justamente num acidente de masturbação. A sentença pode parecer engraçada, mas é extremamente dramática. E pra quem acha isso impossível, o ator David Carradine de “Kill Bill” morreu das mesmas causas em 2009. Para que as condições vergonhosas de sua morte não se espalhem, o pai simula um suicídio e escreve uma belíssima carta de despedida como se fosse o filho. O que ele não sabia é que o texto da carta iria se espalhar e Kyle, o qual sempre fora considerado um idiota, iria virar um ídolo na escola e que Lance iria colher os frutos desse sucesso. Daí temos o dilema de sustentar uma mentira, mesmo que esta ajude outras pessoas ou se ver livre de tudo, confessando o que houve.
Repare que apesar de parecer um drama familiar, trata de temas bastante delicados, polêmicos e pesados. Sem dúvida, um dos roteiros mais originais do ano num filme onde quase todas as escolhas são acertadas. Por exemplo, a decisão do suicídio só acontecer depois de um terço da projeção, visto que dessa maneira temos a noção clara do relacionamento dos dois. Por sinal, o ator teen Daryl Sabara dá um show de interpretação de tal forma a fazer o público sentir até ojeriza dele. O mesmo não pode ser dito de Williams. Nos seus últimos papéis, ele parece escolher sempre fazer um sujeito introspectivo, tímido e frágil. Até que funciona bem aqui, mas em certos momentos parece faltar alguma carga dramática, pois a persona se parece mais com o ator do que com o personagem.
Em alguns momentos a narrativa se quebra por conta de um ritmo irregular, mas por outro lado conta com uma ótima trilha sonora, indo de David Bowie até Bruce Hornsby, o qual faz uma pequena participação como ele mesmo. Ainda tem algumas poucas mas ótimas sacadas de comédia, como na cena em que Lance chora lembrando do filho ao olhar para uma revista pornô.
O Melhor Pai do Mundo” vai muito além de seu roteiro genial. Ele mostra o quanto o ser humano é complexo, egoísta e muitas vezes condena pessoas para logo depois, tomar atitudes tão ruins quanto, ou até piores que aquele que condenou. É um ótimo achado para bons olhos.
Para quem se interessou e gostaria de assistir o filme, segue o link: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-melhor-pai-do-mundo-dublado-online.html
fonte: http://www.cinecriticas.com.br/2010/06/o-melhor-pai-do-mundo-worlds-greatest-dad-eua-2009/

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Eles foram assistir o coral da USP cantar, mas quando a cortina abriu foi uma surpresa comovente…



Um coral formado por 12 pacientes laringectomizados, vítimas do cigarro, surpreendeu a plateia do auditório do MASP que aguardava uma apresentação do Coral da USP, um dos mais famosos da cidade de São Paulo.
Criada para o A.C. Camargo Cancer Center, a ação incluiu as canções “All You Need is Love” e“She Loves You”, dos Beatles, interpretadas pelos pacientes. O objetivo foi alertar as pessoas para o principal fator de risco do câncer de laringe, o tabagismo. Acompanhados por fonoaudiólogos da instituição paulista, os pacientes que compõem o Coral Sua Voz (a maioria acima dos 60 anos) fazem uso de voz esofágica, prótese, laringe eletrônica (vibrador), fala bucal ou articulação de sons.
Escute a voz desse coral. Não fume!
fonte: http://awebic.com/cultura/eles-foram-assistir-o-coral-da-usp-cantar-mas-quando-cortina-abriu-foi-uma-surpresa-comovente/

sábado, 10 de maio de 2014

Academia Brasileira de Letras



Academia Brasileira de Letras é uma instituição literária brasileira fundada na cidade do Rio de Janeiro em 20 de julho de 1897 por escritores como Machado de AssisLúcio de MendonçaInglês de SouzaOlavo BilacAfonso CelsoGraça AranhaMedeiros e AlbuquerqueJoaquim NabucoTeixeira de MeloVisconde de Taunay e Ruy Barbosa. Composta por quarenta membros efetivos e perpétuos e por vinte sócios estrangeiros. A escritora Ana Maria Machado foi eleita para presidir a academia no biênio 2012/2013. Foi a segunda mulher a ocupar o cargo.

Tem por fim o cultivo da língua portuguesa, comum a Portugal e ao Brasil, e da literatura brasileira. É-lhe reconhecida como tendo desenvolvido esforços em prol da unificação do idioma, do português brasileiro e do português europeu, nomeadamente teve um papel importante no Acordo Ortográfico de 1945, conseguido em conjunto com a Academia das Ciências de Lisboa. Assim como foi de novo um interlocutor fundamental no ainda "polémico" Acordo Ortográfico de 1990.
É responsável pela edição de obras de grande valor histórico e literário, e atribui diversos prémios literários.
História
A instituição remonta ao final do século XIX, quando escritores e intelectuais brasileiros desejaram criar uma academia nacional nos moldes da Academia Francesa.
Esta tem quarenta cadeiras, ocupadas por quarenta membros efetivos perpétuos (no mínimo vinte e cinco devem morar na cidade que sedia a Academia, o Rio de Janeiro), sendo cada novo membro eleito pelos acadêmicos para ocupar uma cadeira vazia devido ao falecimento do último titular. Há ainda vinte membros estrangeiros correspondentes.
A iniciativa foi tomada por Lúcio de Mendonça, concretizada em reuniões preparatórias que se iniciaram em 15 de dezembro de 1896 sob a presidência de Machado de Assis(eleito por aclamação) na redação da Revista Brasileira. Nessas reuniões, foram aprovados os estatutos da Academia Brasileira de Letras a 28 de janeiro de 1897, compondo-se o seu quadro de quarenta membros fundadores. A 20 de julho desse ano, era realizada a sessão inaugural, nas instalações do Pedagogium, prédio fronteiro ao Passeio Público, no centro do Rio.
Sem possuir sede própria nem recursos financeiros, as reuniões da Academia foram realizadas nas dependências do antigo Ginásio Nacional, no Salão Nobre do Ministério do Interior, no salão do Real Gabinete Português de Leitura, sobretudo para as sessões solenes. As sessões comuns sucediam-se no escritório de advocacia do Primeiro Secretário, Rodrigo Octávio, à rua da Quitanda, 47.
A partir de 1904, a Academia obteve a ala esquerda do Silogeu Brasileiro, um prédio governamental que abrigava outras instituições culturais, onde se manteve até a conquista da sua sede própria.
Em 1923, graças à iniciativa de seu presidente à época, Afrânio Peixoto e do então embaixador da França, Raymond Conty, o governo francês doou à Academia o prédio do Pavilhão Francês, edificado para a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, uma réplica do Petit Trianon de Versalhes, erguido pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel, entre 17621768.
Essas instalações encontram-se tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), da Secretaria Estadual de Cultura, desde 9 de novembro de 1987. Os seus salões funcionam até aos dias de hoje abrigando as reuniões regulares, as sessões solenes comemorativas, as sessões de posse dos novos acadêmicos, assim como para o tradicional chá das quintas-feiras. Podem ser conhecidas pelo público em visitas guiadas ou em programas culturais como concertos de música de câmara, lançamento de livros dos membros, ciclos de conferências e peças de teatro.
No primeiro pavimento do edifício, no Saguão, destaca-se o piso de mármore decorado, um lustre de cristal francês, um grande vaso branco de porcelana de Sèvres e quatrobaixos-relevos em pedra de coade ingleses. Entre as demais dependências, ressaltam-se:
·         Salão Nobre, onde ocorrem as sessões solenes;
·         Salão Francês, onde o novo membro, tradicionalmente, permanece sozinho, em reflexão;
·         Sala Francisco Alves, onde destaca-se uma pintura a óleo sobre tela, da autoria de Rodolfo Amoedo, retratando um coletivo de escritores e intelectuais do século XIX;
·         Sala dos Fundadores, decorada com mobiliário de época e pinturas de Cândido Portinari;
·         Sala Machado de Assis, decorada com a escrivaninha, livros e objetos pessoais do escritor, com destaque para um retrato dele, de autoria de Henrique Bernardelli;
·         Sala dos Poetas Românticos tem como destaque os bustos em bronze de Castro AlvesFagundes VarelaGonçalves DiasCasimiro de Abreu e Álvares de Azevedo, de autoria de Rodolfo Bernardelli.
No segundo pavimento encontra-se a Sala de Chá, onde os acadêmicos se encontram, às quintas-feiras, antes da Sessão Plenária, a Sala de Sessões e a Biblioteca. Esta última atende aos acadêmicos e a pesquisadores, com destaque para a coleção de Manuel Bandeira.
Espaço Machado de Assis
No segundo pavimento do Centro Cultural da Academia Brasileira de Letras encontra-se o Espaço Machado de Assis, que abriga o Núcleo de Informação e Referência sobre a obra de Machado de Assis, a Galeria de Exposições e a Sala de Projeções, onde se podem assistir filmes e vídeos relativos ao universo machadiano.
Características
A Academia tem por fim, segundo os seus estatutos, a "cultura da língua nacional", sendo composta por quarenta membros efetivos e perpétuos, conhecidos como "imortais", escolhidos entre os cidadãos brasileiros que tenham publicado obras de reconhecido mérito ou livros de valor literário, e vinte sócios correspondentes estrangeiros.
À semelhança da Academia francesa, o cargo de "imortal" é vitalício, o que é expresso pelo lema "Ad immortalitem", e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira. Formalizadas as candidaturas, os acadêmicos, em sessão ordinária, manifestam a vontade de receber o novo confrade, através do voto secreto.
Os eleitos tomam posse em sessão solene, nas quais todos os membros vestem o fardão da Academia, de cor verde-escura com bordados de ouro que representam os louros, complementado por chapéu de veludo preto com plumas brancas. Nesse momento, o novo membro pronuncia um discurso, onde tradicionalmente se evoca o seu antecessor e os demais ocupantes da cadeira para a qual foi eleito. Em seguida, assina o livro de posse e recebe das mãos de dois outros imortais o colar e o diploma; a espada é entregue pelo decano, o acadêmico mais antigo. A cerimônia prossegue com um discurso de recepção, proferido por um confrade, referindo os méritos do novo membro.
Instituição tradicionalmente masculina, a partir de 4 de novembro de 1977, aceitou como membro Rachel de Queiroz, para quem foi desenhada uma versão feminina do tradicional fardão: um vestido longo de crepe francês verde-escuro, com folhas de louro bordadas em fio de ouro.
Presidentes da ABL
O primeiro presidente da ABL foi Machado de Assis, eleito por aclamação e também seu "presidente perpétuo". Durante quase 34 anos consecutivos, Austregésilo de Athaydepresidiu o Silogeu (1959-1993), imprimindo, na sua gestão, um caráter de vitaliciedade ao cargo que fugia aos princípios originais - e que foi abandonado por seus sucessores.
Ana Maria Machado, eleita em 2011, presidiu a ABL durante o biênio 2012/2013, sendo sucedida por Geraldo Holanda Cavalcanti.
Membros
No quadro atual da Academia, o mais antigo dos Imortais é José Sarney, eleito em 17 de julho de 1980, e o mais novo é Antônio Torres, eleito para a cadeira de número 23 em 7 de novembro de 2013.
Patronos das cadeiras
Para cada uma das quarenta cadeiras, os fundadores escolheram os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram as letras e a cultura brasileira, antes da fundação da Academia.
Foi uma inovação. A Academia Francesa, que servira de modelo, instituíra as cadeiras, mas atendendo apenas a uma numeração de um até quarenta. A escolha desses patronos deu-se de forma um tanto aleatória, com sugestões sendo feitas pelos próprios imortais.
Historiando esta escolha, em discurso proferido na casa, no ano de 1923, Afrânio Peixoto (que dela foi presidente), deixou registrado:
Recentemente, acadêmico para quem a Academia é número um de suas preocupações, entendeu obviar o defeito, dotando os sócios correspondentes de patronos. Elaborou a lista dos grandes excluídos — Alexandre de Gusmão; Alexandre Rodrigues Ferreira; A. de Morais Silva; Antônio José; Botelho de Oliveira; D. Borges de Barros; Eusébio de Matos; Dom Francisco de Sousa; Fr. Francisco de Monte Alverne; Gonçalves Ledo; José Bonifácio, o Patriarca; Matias Aires, Nuno Marques Pereira, Odorico Mendes, Rocha Pita, Santa Rita Durão, Silva Alvarenga, Sotero dos Reis, Fr. Vicente do Salvador, Visconde de Cairu — e teve a habilidade, eleitoral, de fazê-la aceita. É exato que a maioria é de baianos, o que trai a origem, mas, agora, já não se dirá que os sessenta patronos não incluem os mais consagráveis dos brasileiros escritores. A exclusão desses vinte seria escandalosa e certamente eles valem mais que vinte dos outros quarenta, escolhidos sem unidade de critério, ou, como devera ser apenas, critério de justiça.

Sócios correspondentes

No quadro atual da Academia, o mais antigo dos sócios correspondentes é José Carlos de Vasconcelos, eleito em 1981, e o mais novo é Didier Lamaison, eleito em 2009.

Críticas

A Academia Brasileira de Letras já foi criticada por nunca ter se aberto para aclamados escritores da literatura brasileira, tais como Lima Barreto, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior, Graciliano Ramos, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Erico Verissimo e Mário Quintana, bem como por ter tornado "imortais" os políticos Getúlio Vargas,José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, ex-presidentes da República; o político catarinense Lauro Müller; o médico Ivo Pitanguy, cirurgião plástico; o inventor Santos Dumont, que apesar de suas grandes contribuições científicas, não se dedicava à produção literária; Assis Chateaubriand, magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960; Roberto Marinho, fundador do maior império de mídia do país; Merval Pereira, jornalista colaborador da Rede Globo; e Paulo Coelho, cujos romances esotéricos são vistos como de pouco valor literário.
Também não participaram da Academia os escritores Jorge de Lima e Gerardo Melo Mourão, indicados ao Prêmio Nobel de Literatura. António Cândido de Mello e Sousa, Autran Dourado, Rubem Fonseca, Ferreira Gullar e Dalton Trevisan, vencedores do Prêmio Camões, são outros nomes importantes que não figuram entre os membros da instituição.
O mérito dos patronos das cadeiras também é bastante debatido, conforme pode ser visto no trecho do discurso proferido por Afrânio Peixoto, registrado acima.
O jornalista Fernando Jorge em "A Academia do Fardão e da Confusão: a Academia Brasileira de Letras e os seus 'Imortais' mortais" critica a eleição de "personalidades" para a ABL, ou seja, pessoas influentes na sociedade, mas cuja principal ocupação não era a literatura e que, muitas vezes, produziam materiais apenas para que pudessem ser eleitos, nunca mais voltando a produzir qualquer obra de valor literário. O pesquisador também critica o processo eleitoral, pois este não seria feito com base nos méritos literários dos candidatos.
Jorge também afirma que a Academia também não empreende projetos em favor da cultura da língua portuguesa, apesar de dispor de capital para, por exemplo, relançar edições esgotadas e promover campanhas de alfabetização e incentivo a leitura. Além disso, para o escritor, a instituição permaneceu calada diante das pesadas censuras doGoverno Vargas e do Regime Militar brasileiro.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Brasileira_de_Letras

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Como publicar seu livro?

















1. A primeira pergunta
A primeira pergunta, e a mais óbvia geralmente é esquecida pelas pessoas, em todas as áreas profissionais. Ela não é “como publicar um livro?” e sim “por que publicar um livro?”. Para ganhar dinheiro? Satisfazer o próprio ego? Levar uma mensagem às pessoas? Deixar seus pais ou filhos orgulhosos? Nenhuma das respostas é melhor do que a outra, mas cada uma influencia diretamente na abordagem do escritor. Por isso, reflita bastante sobre essa pergunta. Será que o livro é a melhor solução? Livro dá trabalho, custa dinheiro, é difícil distribuir… Já pensou em escrever filmes, séries de TV, tiras de jornal, um blog? Vale tudo, menos fanzine.
2. Dá dinheiro esse negócio?
Geralmente essa pergunta deveria ser deixada por último, mas já que as pessoas fazem tanta questão de saber, vamos lá: depende. Depende do seu livro, depende de você, depende do alinhamento dos astros e da sua expectativa. A priori não dá pra largar o seu emprego (ou a busca por um) logo que você fecha um contrato com uma editora. Na grande maioria dos casos os escritores ganham um percentual sobre livro vendido, que varia entre 8 e 10% do preço de capa. Só? Só. O maior percentual (cerca de 50%) cobre os custos de distribuição (livraria) e o resto vai para a editora, que também arca com a impressão.
Tem gente que acha pouco, mas há que se lembrar que a distribuição de livros no Brasil é complicadíssima devido ao tamanho do país. Custos de impressão e papel são absorvidos pela editora, assim como eventuais prejuízos.
3. Escrevi, diagramei e ilustrei meu livro! Posso sair mandando?
Não.
Geralmente as pessoas tendem a querer ser polivalentes, escrever, desenhar e pintar. Não precisa. É melhor fazer uma coisa bem feita do que um monte de coisas mais ou menos. Então, vamos voltar ao básico. Escreva seu livro. Preocupe-se com isso. Viaje, ame, se iluda, conheça pessoas e crie memórias. Esse é o papel do escritor.
Se você ilustra também, beleza, faça alguns esboços para ajudar a materializar seu livro. Mas não queira mandá-lo pronto para a editora que você estará perdendo seu tempo, já que lá já existe um profissional dedicado em procurar a melhor solução exigida pela sua obra, vai da escolha e formato do papel, estilo de ilustração mais adequado, projeto gráfico, etc, etc, etc. Então não se preocupe com o operacional e faça o que você faz de melhor (assim espero!): escrever.
4. Um amigo de um amigo meu desenha que é uma beleza. Até ganhou um concurso da Semana da Pátria. Posso chamá-lo para fazer a capa do livro?
Hmmm eu não me preocuparia com as ilustrações a não ser que se trate de um livro infantil onde elas são peça chave. Geralmente as editoras já possuem uma gama imensa de profissionais pré-selecionados, inclusive o seu amigo aí da Semana da Pátria. Talvez seja sensato deixar que ela faça essa escolha, com a qual você não é obrigado a concordar.
Outro problema em conhecer um amigo desenhista é que às vezes tomamos as pessoas próximas como referencial e nos esquecemos de procurar outras possibilidades. Se a única ferramenta que você tem é um martelo, de repente tudo à sua volta começa a se parecer com pregos.
5. Legal! Agora sim, escrevi e tá campeão! Um novo Memórias Póstumas!!
Sei. Bom, então agora vamos procurar a sua editora. Não adianta sair dando tiro para tudo quanto é lado. O approach correto com as editoras é parte vital para o sucesso do seu livro.
O primeiro passo é saber que tipo de editora tem a cara do seu livro. Cada uma tem sua linha editorial; e isso é muito mais relevante do que a qualidade da sua obra prima. A Editora Cosac & Naify por exemplo não publica auto-ajuda. AConrad dá preferência a livros com temas ousados que causem reflexão. A Brinque Book só infantis, a ArxJovem só juvenis (note a diferença) e assim por diante.
Vale a pena dar uma olhada na livraria para saber o que cada um está publicando. Veja também se a editora em questão tem no catálogo autores brasileiros, se ela tem site e se possui alguma política de avaliação de originais. Se sim, pimba! Pode mandar e cruzar os dedos.
6. Mas peraí. Não vão roubar minha idéia, não? Malditos editores!!
Eu acho difícil. Editoras sérias não precisam correr o risco de roubar uma idéia genial de um escritor de primeira viagem (lembre-se da pequena porcentagem que fica para o autor). Não faz muito sentido.
As pessoas tendem a achar que o mundo é cheio de super-vilões querendo acabar com as Meninas Superpoderosas. Todo mundo tem um amigo bêbado que teve uma idéia maravilhosa roubada pelo Spielberg. Sei.
Mas enfim, o seguro morreu de velho. Caso se interesse em registrar sua obra, procure a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O site é www.bn.br
7. Mandei pra editora. E esperei. Esperei. Esperei.
Então espera mais um pouquinho, e sentado! Demora mesmo. Imagine o quanto de originais uma editora recebe. Vale a pena ficar ligando lá? Eu acho que não, além de soar antipático. Possivelmente eles lhe darão uma resposta em até seis meses, nem que seja um NÃO na cara dura. Mas se for um SIM…
8. SIM! Vão publicar meu livro!
Legal, parabéns! Mas pera lá.
Dificilmente (leia-se: impossivelmente) a editora vai publicar seu livro tal qual foi escrito. É bem provável que ele passe por um crítico literário, que o avaliará de acordo com a linha editorial, fará observações e sugestões pontuais que você deverá seguir ou não. O trabalho do crítico literário é essencial, e suas considerações devem ser refletidas. Ao contrário da sua mãe e dos seus amigos, ele vai analisar seu trabalho friamente não poupará críticas construtivas.
O trabalho do crítico leva de duas semanas a um mês. Após essa primeira leitura, você altera o texto e reenvia para a editora, que o reavalia e, se estiver tudo ok, envia para revisão. Então, você revisa a revisão, ou como dizem, rerevisa.
Finalmente o texto vai para a diagramação e ilustração, se for o caso. Nessa etapa do processo é criado o projeto gráfico, que envolve capa, escolha de fontes, papel, etc. Seu envolvimento não é necessário e, em muitos casos, indesejado. Saiba dar espaço para as pessoas trabalharem, ninguém está interessado no seu fracasso e toda a ajuda nesse começo é bem-vinda.
O livro está pronto? Foi para a gráfica? Voltou, ficou lindo? Então…
9. O livro publicado
Vamos a mais uma etapa crucial no processo: a livraria.
Entender como funciona a distribuição de livros é essencial para entender o que acontece com o seu livro após a publicação.
As livrarias funcionam em locais com limitações físicas. Não dá pra ter todos os livros do mundo num único lugar. Então, o meio é naturalmente concorrido. Os lugares de maior destaque então, chamados de “ilhas” são para poucos mortais. Corre à boca pequena que algumas editoras precisam pagar para ter seus títulos lá. Mas não entremos nesses méritos.
Algumas livrarias trabalham com consignação, outras compram os livros diretamente para revendê-los, a maioria faz um pouco de cada. Se o autor é conhecido, espera-se que a livraria compre uma boa quantidade de livros, se não, não dá pra querer milagre.
Não se desanime se esta ou aquela livraria não tiver o seu livro e o vendedor fizer cara de bunda quando você perguntar sobre o danado. Não é nada pessoal. Se você nunca publicou nada, tenha muita paciência e saiba ver as coisas a longo prazo. Nenhum autor que se leva a sério começou de cima. O sucesso é saboroso, mas ele deve ser elaborado ano a ano, com paciência e dedicação, senão desanda.
Então, por favor, não me venha com presepada. Tem autor que sai na Bienal com megafone anunciando seu livro, literalmente agarrando leitor, jogando xaveco em jornalista. Eu pessoalmente acho que não tem nada a ver. Autor não tem que vender o livro, esse é o papel da editora. O papel do autor, como eu disse antes, é escrever, e só. Não queira precipitar as coisas. Se o seu livro for bom, uma hora ele vai vender e se tornar conhecido. Se não for, você ainda tem outros talentos, é uma pessoa honesta e escreveu uma história bonita. Então está no lucro.
10. Acabou?
Escrever é um vício, uma compulsão. Apesar de todas as dificuldades, que convenhamos, são inerentes a qualquer profissão, escrever é uma atividade extremamente recompensadora. Então, se você realmente aprecia o que está fazendo, é provável que você queira lançar o seu segundo livro, terceiro, quarto… para todos valem os passos anteriores, que a essa altura você já conhece de cor e salteado. Com a vantagem de que você já possui um relacionamento saudável com a sua editora.
Muitos autores só começam a ganhar algum dinheirinho lá pelo quarto, quinto livro. Se você considerar que escreve um livro a cada dois anos (uma média excelente), pode esperar algum retorno do seu investimento para a próxima década.
Difícil, né? Então por que diabos tem tanta gente fazendo?
fonte: http://www.yabu.com.br/blog/2006/09/06/como-publicar-seu-livro/ 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Zentai - Manifestação artística




Zentai: Macacão usualmente feito de elastano que cobre todo o corpo. São coloridas, e muitas vezes são pintadas com cores de objetos e/ou animais.
Zentai, que numa tradução literal quer dizer "o corpo todo", é uma manifestação artística - e sexual - que surgiu nos teatros do Japão.
Remix Monkeys Dance Clan group pose.jpg
Os trajes zentais foram primeiramente desenvolvidos para uso na dança moderna, mas atualmente também têm sido usadas nas artes para diminuir a presença de um ator famoso em uma cena. Na verdade, na arte tradicional japonesa de marionetes chamada bunraku, os artistas aprendizes são completamente cobertos com roupas pretas sobre um fundo preto para produzir o mesmo efeito. Da mesma forma, o zentai também é usado por artistas como um meio para acentuar o corpo, às vezes usando padrões vibrantes. Isto faz com que um artista desconhecido, representando a si mesmo, se torne o foco da apresentação.
Os zentais são mais comumente feitos utilizando-se misturas de nylon ou de spandex; porém, outros materiais, tais como o algodão e a lã, também são utilizados.

Fetichismo


O objetivo do "Zentai-fetiche" não é o de chegar às vias de fato , uma vez que o foco deste fetiche é o toque, coisa que falta nos relacionamentos atuais. Isso permite ao praticante liberar várias de
suas taras e fantasias sexuais, uma vez que existe a sensação deliberdade, pois a identidade da pessoa fica literalmente coberta pela roupa.Vestidas com roupas de lycra bem justas, como macacões, que as cobrem até a cabeça (para ficar no anonimato), as pessoas e se encontram para trocar toques e carícias.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zentai

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Promoção participe deste site e ganhe um livro

Participem da promoção de lançamento do livro "VOCÊ". Basta acessar este blogger:http://armindobuaes.blogspot.com.br/, clicar no botão:
"Participar deste site" e enviar um e-mail para: armindobuaes@gmail.com respondendo a seguinte pergunta: Por que devo receber o livro "VOCÊ" autografado?

Após ser divulgado o ganhador da promoção no dia 23 de maio, o mesmo receberá um e-mail informando e juntamente pediremos seu endereço para o envio do livro pelos correios.

#PARTICIPEM!


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet


A Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991) é a lei que institui politicas públicas para a cultura nacional, como o PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. Essa lei é conhecida também por Lei Rouanet (em homenagem a Sérgio Paulo Rouanet, secretário de cultura de quando a lei foi criada.
As diretrizes para a cultura nacional foram estabelecidas nos primeiros artigos, e sua base é a promoção, proteção e valorização das expressões culturais nacionais.
O grande destaque da Lei Rouanet é a politica de incentivos fiscais que possibilita as empresas (pessoas jurídicas) e cidadãos (pessoa fisíca) aplicarem uma parte do IR (imposto de renda) devido em ações culturais.
O percentual disponivel de 6% do IRPF para pessoas físicas e 4% de IRPJ para pessoas juridicas, ainda que relativamente pequeno permitiu que em 2008 fossem investidos em cultura, segundo o MinC (Ministério da Cultura) mais de R$ 1 bilhão.
A lei surgiu para educar as empresas e cidadãos a investirem em cultura, e inicialmente daria incentivos fiscais, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiria estimulada a patrocinar eventos culturais, uma vez que o patrocínio além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público. No entanto a lei tem sido atacada, em vez de ensinar empresas a investirem em cultura, ensiná-las a fazer propaganda gratuita.
A critica principal é que o governo, ao invés de investir diretamente em cultura, começou a deixar que as próprias empresas decidissem qual forma de cultura merecia ser patrocinada. Outras criticas incluem a possibilidade de fundos serem desviados inapropriadamente
Os incentivos da União (governo) à cultura somam 310 milhões de reais: R$30 milhões para a Funarte e R$280 milhões para a Lei Rouanet (porcentagem investida diretamente pela União), enquanto o incentivo fiscal deixa de adicionar aos cofres da união cerca de R$ 1 bilhão por ano (2009).
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Rouanet