domingo, 10 de agosto de 2014

Hoje no jornal Atos e Fatos e jornal Extra.



Todos os domingos no jornal Atos e Fatos e jornal Extra, da cidade de São Luís, O escritor Armindo Buaes tem um de seus poemas do seu livro "VOCÊ" publicados. Alguns dos versos publicados fazem parte do seu novo livro de crônicas "Pétalas da Sabedoria" - Seu quarto livro escrito e o primeiro em co autoria.

Hoje, 10/08/2014. "Um dia" foi o verso publicado.

"Um dia tudo será diferente. O mundo acabará, e tudo o que restará serão lembranças. Estive pensando em casa de como tudo será no futuro. E muito do que está por vir, serão frutos amargos de um presente que no futuro será passado. Deitado em minha cama com o notebook debruçado entre os lençóis, sentir inspiração para criar o poema de hoje publicado. "UM DIA".


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Prefeitura seleciona propostas para 8ª Feira do Livro de São Luís



  A Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), está organizando mais uma edição do maior evento literário da capital maranhense, a 8ª Feira do Livro de São Luís (FeliS). Este ano, o evento terá como tema a literatura infantil e ocupará os principais espaços culturais do bairro do Desterro, no Centro Histórico, no período de 31 de outubro a 9 de novembro.

  O incentivo à leitura e a valorização da produção literária local fazem parte das políticas de governo definidas pelo prefeito Edivaldo para as áreas da educação e cultura. Com a FeliS, as duas diretrizes são trabalhadas de forma integrada para ampliar o acesso da população à temática. Como medida para facilitar esse acesso, na edição anterior do evento, a Func expandiu a realização da Feira para logradouros do Centro.

  “Os resultados obtidos com a realização da Feira do Livro no Centro Histórico foram bastante positivos. A expectativa deste ano é fazer com que a literatura abrace as pessoas nas ruas e ocupe espaços que são patrimônio cultural e histórico da cidade, como é o caso do Desterro”, disse o presidente da Func, Francisco Gonçalves.

  A comissão organizadora da Feira tem agilizado os trabalhos para garantir melhor segurança, ampla participação dos visitantes e atrair um número maior de livreiros para o evento. “Este ano, teremos um número maior de estandes já reservados para os livreiros (40 estandes) e todos eles vão comercializar obras literárias infantis, além dos livros em outros gêneros”, explicou a coordenadora da FeliS, Rita Oliveira.

  Para selecionar as propostas de lançamento de livros de autores maranhenses, apresentações artístico-culturais e realização de palestras foram elaborados três editais pela Func. Os interessados deverão se inscrever até o dia 22 de agosto, na sede da Func (Rua Isaac Martins, 141, Centro), no horário das 13h às 19h, de segunda a quinta-feira; e das 8h às 13h na sexta-feira.

  Poderão se inscrever no edital de lançamento de livros autores maranhenses com publicações em 2014. A inscrição poderá ser feita pelo autor, co-autor ou responsável legal pela obra. “Vamos receber as propostas e, se o número de inscritos não atingir o número de vagas disponibilizadas, vamos abrir para lançamento e relançamento de obras publicadas nos anos anteriores”, explicou Rita Oliveira.

  No edital de propostas artísticas, poderão se inscrever pessoas físicas e jurídicas com propostas de espetáculos teatrais adulto e infantil, espetáculos de rua, contação de história, performances, intervenções artísticas, leituras dramáticas, apresentações musicais e oficinas.

  Já os interessados em apresentar palestra durante a Feira deverão preparar proposta com tema relacionado à literatura infantil. Também serão aceitos temas relacionados com a obra literária do patrono da 8ª FeliS, Wilson Marques,  ou com o perfil dos homenageados. Os palestrantes deverão ter relevância cultural e currículo comprovado por meio de portfólio na área profissional e intelectual em que atuam.

  O resultado dos selecionados nos editais deverá ser divulgado a partir do dia 5 de setembro.


SOBRE A 8ª EDIÇÃO

  A 8ª Feira do Livro de São Luís terá como tema “Literatura Infantil”. O patrono escolhido foi o jornalista e escritor de literatura infantojuvenil, Wilson Marques. Serão homenageados: Ubiratan Teixeira (in memorian), jornalista, escritor, poeta e teatrólogo; Mundinha Araújo (Raimunda Araújo), jornalista, professora, ativista, historiadora, pesquisadora e uma das fundadoras do Centro de Cultura Negra (CCN); e o poeta Odylo Costa, Filho (in memorian), pelo centenário de seu nascimento.

  A FeliS ocupará os seguintes espaços do bairro do Desterro: Convento das Mercês, Largo da Igreja do Desterro, auditório do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), auditório dos cursos de História e Arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), auditório da Escola de Música do Maranhão, Galeria Trapiche Santo Ângelo e Praça da Flor do Samba.

fonte:http://www.saoluis.ma.gov.br/frmNoticiaDetalhe.aspx?id_noticia=9098

terça-feira, 24 de junho de 2014

Os 10 livros fundamentais de ficção científica

*Dica de leitura

Confira algumas das melhores obras literárias que o gênero já ofereceu ao mundo

A ciência e  a arte se encontram em um dos mais característicos e cultuados gêneros da literatura: a ficção científica. Ao imaginar possíveis consequências do uso das descobertas científicas e das realizações tecnológicas na vida das pessoas, os autores se aventuram em empreitadas de futurologia ou de alegoria – e daí pode resultar uma previsão / descrição certa ou errada, mas que sempre diz muito sobre o imaginário de uma sociedade cada vez mais influenciada pela ciência e pela técnica.
Condensar, numa lista diminuta e arbitrária, um dos mais férteis e diversificados gêneros da literatura não é uma tarefa das mais fáceis - e me valerei aqui de alguma malandragem para criar um top 10 com mais de 10 livros.
Eis as obras fundamentais da ficção científica:

As Crônicas Marcianas, de Ray Bradbury
 
 
Hoje, depois que os relatos de sondas e jipes-robô já pintaram em nossa mente um quadro do Planeta Vermelho repleto de modorrentas planícies pedregosas, parece consenso que não há muita coisa para se ver e fazer em Marte.
O livro As Crônicas Marcianas, escrito por Ray Bradbury no começo dos anos 1950, descreve um planeta bem diferente - com rios, ruínas de cidades ancestrais e uma decadente civilização de humanoides telepatas - recebendo a visita dos primeiros exploradores e colonos terráqueos e, apesar de o cenário hoje parecer absurdo, os contos ainda permanecem instigantes e profundos.
Bradbury, apelidado de “o poeta da ficção científica”, nos conta histórias singelas, em que foguetes voam para Marte carregados de tábuas e pregos para construir as primeiras cidades, um seguidor de Johnny Appleseed percorre as planícies marcianas plantando sementes de árvores e padres missionários constroem um altar para catequizar os últimos nativos sobreviventes no Planeta Vermelho. Mas também há dramas que abrangem temas pesados como a destruição da natureza, o racismo e a guerra. As Crônicas Marcianas são uma grande alegoria da humanidade, e a moral da história traduz a ideia, presente em toda a obra do autor, de que o mundo poderia dar certo se começássemos tudo de novo, em outro lugar, com um pequeno grupo de pessoas puras.


Eu, Robô, de Isaac Asimov
 
 
A criação de máquinas inteligentes e poderosas como os robôs da ficção científica levanta uma questão crucial para a sobrevivência da humanidade: como evitar que essas criaturas, tal como o monstro do Dr. Frankenstein, se voltem contra os seus criadores?
Isaac Asimov conseguiu uma boa solução para esse dilema ao estabelecer as célebres Três Leis da Robótica:
1) Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano seja ferido.
2) Um robô deve obedecer ordens de seres humanos, exceto as que entrem em conflito com a primeira lei.
3) Um robô deve proteger a si mesmo, exceto se isso entrar em conflito com a primeira e/ou com a segunda lei.
Tais regras, escritas de modo indelével nos cérebros dos robôs de Asimov, garantem em sua obra uma coexistência harmoniosa entre seres humanos e robóticos. Em Eu, Robô, uma coletânea de contos inter-relacionados, o autor explora as possibilidades de falha das três leis e apresenta o fascinante imaginário dos cérebros positrônicos criados pelo homem - desde os primeiros autômatos rudimentares construídos para trabalhar na exploração espacial até um mundo e uma época em que os robôs estão tão antromorfizados que não podem ser diferenciados de um ser humano sem um exame demorado.


Saga Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke


Em 1968, o escritor Arthur C. Clarke e o cineasta Stanley Kubrick lançaram duas obras distintas com o mesmo nome: o livro e o filme 2001: Uma Odisseia no Espaço. Os trabalhos de ambos foram feitos de forma mais ou menos independente, a partir de um argumento de Clarke baseado principalmente em seu conto A Sentinela. A premissa: uma humanidade que começa a explorar o Sistema Solar encontra, na Lua, um misterioso artefato deixado lá por uma civilização extraterrestre.
Na história de 2001, o livro, o artefato é um monolito negro que envia sinais para a região de Saturno (no filme, é Júpiter). Depois da descoberta, a nave Discovery é enviada a Saturno para investigar o destino do sinal e o computador HAL 9000, o cérebro da missão, enlouquece devido a um conflito de ordens e se revolta contra a tripulação. A moral da história, para evitar mais spoilers, é que a exploração do espaço e o contato com extraterrestres levarão a humanidade a um novo salto evolutivo, tão importante quanto aquele que, segundo o livro, foi dado muitos milênios antes, quando um monolito semelhante ao encontrado na Lua transformou uma tribo de primatas na África e deu origem ao homem.
2001 teve três sequências literárias (só a primeira delas virou filme): 2010, 2061 e 3001. As duas primeiras se passam nas cercanias de Júpiter e narram os primeiros contatos do homem com outros seres vivos do Sistema Solar, ainda monitorados pelo misterioso monolito. A última se passa em um anel artificial construído pelo homem ao redor da Terra e constitui um desafio para o autor: como imaginar em que estágio o desenvolvimento do homem estará daqui a mil anos? E o que a enigmática civilização que nos monitora de tão longe decidirá sobre o nosso destino?


Saga O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams


Originalmente criada como uma série de rádio escrita por Douglas Adams para a BBC, a saga rendeu cinco livros: O Guia do Mochileiro das Galáxias, O Restaurante no Fim do Universo, A Vida, o Universo e Tudo Mais, Até Mais, e Obrigado pelos Peixes e Praticamente Inofensiva (algumas pessoas dirão, talvez, que este último não faz parte da série, e nesse caso eu lhes pedirei, gentilmente, que vão dar um passeio pelos pântanos de Traal). Os livros fazem uma afiada crítica de costumes, apresentam um humor de alta qualidade e ainda explicam de modo singelo conceitos complicados da física e da astronomia.
No universo da obra, Arthur Dent, um inglês meio desajeitado, descobre que seu melhor amigo, o ator desempregado Ford Prefect, é na verdade um alienígena de Betelgeuse que trabalha como repórter de campo do Guia do Mochileiro das Galáxias - tudo no isso no dia em que a Terra é destruída para a construção de uma via expressa interestelar.
Eles escapam da demolição do planeta de carona na nave Coração de Ouro, um artefato movido por um motor de improbabilidade infinita e que tinha sido recém roubado por Zaphod Beeblebrox, presidente da Galáxia e primo de Ford. A bordo da nave, eles encontram a astrofísica terráquea Trillian e o robô depressivo Marvin - responsável por algumas das melhores tiradas da série.
O grupo viaja por diversos sistemas estelares e acaba encontrando a resposta para a pergunta pelo sentido da vida, salvando o Universo da aniquilação e descobrindo a verdade sobre a destruição da Terra.


Encontro com Rama, de Arthur C. Clarke




Num futuro em que a humanidade colonizou boa parte do Sistema Solar, um misterioso artefato cilíndrico aparece na órbita do Sol. Uma equipe de astronautas é enviada para inspecionar o aparelho e descobre que se trata não de uma espaçonave, mas de um planeta inteiro, com um mar, cidades e criaturas vivas.
Qual é a rota de Rama e qual é o objetivo dos seus criadores? Essa é a questão que intriga os exploradores humanos, em meio a um complicado jogo de política interplanetária que opõe as colônias terráqueas do Sistema Solar.





   Contos de Philip K. Dick
 
 

Philip K. Dick escreveu alguns dos mais inspiradores contos do universo da ficção científica. Vários filmes são baseados na sua obra, como Blade Runner, Minority Report, O Vingador do Futuro e O Pagamento. O futuro concebido pelo autor é distópico e pessimista, e ele dá mais ênfase à “viagem interior”, rumo à consciência e aos mistérios da mente, que às expedições interplanetárias. Seus personagens são geralmente anti-heróis drogados e problemáticos e as histórias são complexas, colocando à prova a nossa crença na realidade que nos cerca.
Algumas de suas obras mais importantes estão na coletânea Realidades Adaptadas, lançada recentemente. Também vale ler O Caçador de Androides, história que inspirou o clássico filme Blade Runner.



 
Vinte Mil Léguas Submarinas, de Julio Verne


 
Um dos precursores da ficção científica, o livro Vinte Mil Léguas Submarinas, escrito por Julio Verne no século XIX, narra aventuras em um mundo ainda hoje pouco conhecido: as profundezas do oceano. Os protagonistas são o naturalista Pierre Aronaxx, seu criado Conselho e o truculento arpoador canadense Ned Land. Durante uma expedição da Marinha americana para caçar uma misteriosa criatura que vinha afundando navios ao redor do mundo, eles caem no mar e acabam no ventre do monstro, que, descobrem, não é um animal, e sim um grande submarino elétrico.
Hóspedes/prisioneiros do enigmático Capitão Nemo, o trio viaja a bordo do Nautilus por todos os oceanos e explora a vida e os mistérios das profundezas, dos trópicos aos polos.


 

Neuromancer, de William Gibson


 

Clássico representante do gênero cyberbunk, o romance Neuromancer, de William Gibson, apresenta um mundo sujo, pecaminoso, sem heróis, típico de autores como Philip K. Dick. Anos antes da criação da internet, o livro introduz na literatura o conceito de “ciberespaço”: a  “Matrix”, um mundo virtual que pode ser acessado, via implantes neurais, por “cowboys” como Case, o protagonista.
Renegado e contaminado por uma toxina que o impede de entrar na Matrix, Case é reabilitado após ser contratado por um misterioso grupo que quer que ele invada o ciberespaço para roubar dados sigilosos. Acompanhado pela sensual guarda-costas Molly, ele mergulha num mundo de intriga de corporações e cai no jogo de uma poderosa inteligência artificial.

O Planeta dos Macacos, de Pierre Boulle


 

O livro de Pierre Boulle é menos conhecido que o filme homônimo estrelado por Charlton Heston. A história do filme, baseada no romance, aproveita o clima da Guerra Fria e o medo de uma hecatombe nuclear para mostrar como a humanidade poderia se destruir e ser suplantada por outra raça.
No livro, não há uma Estátua da Liberdade enterrada na areia, como no filme, (ops, um spoiler!), mas o conflito central é o mesmo: um astronauta chega a um longínquo planeta e lá encontra uma civilização de macacos que oprime humanos subdesenvolvidos, tratados como animais selvagens.
O romance é uma alegoria para mostrar que corremos o risco, como civilização, de valorizar mais a imitação que a originalidade e a ideia do autor é que os processos e costumes repetitivos e pouco refletidos da civilização industrial estão levando o homem a uma involução.


Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley




Uma das mais impressionantes distopias da literatura, Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, descreve um futuro distante em que a Terra é dominada pelo Estado Mundial, onde Henry Ford é adorado como um deus (literalmente) e as pessoas não nascem mais do ventre materno e sim de linhas de montagem em que são manipuladas e condicionadas para se ajustarem a castas específicas. Se outras distopias totalitárias apresentam um governo que oprime a sociedade pela dor, o Estado Mundial huxleyano o faz por meio do prazer. Todos os indivíduos de todas as castas, cada qual cumprindo o seu papel social específico, se sentem felizes e realizados graças aos condicionamentos por que passaram desde antes de nascer. E, em casos de depressão residual, basta tomar um comprimido de soma, a droga sem efeitos colaterais desenvolvida pelo governo para erradicar a tristeza.
Huxley faz uma descrição alegórica da sociedade de consumo, da indústria da satisfação, do fetiche da mercadoria, da erotização da infância, mostrando uma ditadura que elimina o indivíduo reduzindo-o ao hedonismo.

fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2013/11/os-10-ou-mais-livros-fundamentais-de-ficcao-cientifica-4333547.html

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Amor Adolescente e suspense em livro


VOCÊ, livro de estreia do autor Armindo Buaes Neto, foi lançado no centro de criatividade odylo costa filho. A obra reúne textos inspirados na paixão secreta do autor, mas também apresenta narrativas com doses de suspense.


Jornal O estado, matéria publicada na edição de 23 de maio de 2014.


A musa inspiradora mantida em segredo, marcando o primeiro amor de um jovem, inspira o enredo do livro VOCÊ, que marca a estreia do escritor paraense radicado no maranhão Armindo Buaes Neto. A obra foi lançada no dia 23 de maio no centro de criatividade odylo costa filho, em São Luís - MA. Entre os cincos contos e 100 poesias que compõem a publicação editada pela editora Protexto, do Paraná, o amor adolescente divide espaço com temáticas que passam pelo fim do mundo, religião, morte, a terra natal (Belém) e a cidade adotiva (São Luís).

Os contos que abrem o livro são cinco histórias permeadas de suspense, característica da obra de Edgar Allan Poe, de quem Armindo é fã. A livre imaginação do autor ao criar seus textos fictícios é, também, claramente impregnada de suas referências, em especial, as religiosas. "Passei três meses estudando para escrever o conto O Anticristo, que é o primeiro do livro. Precisei estudar profundamente a Bíblia, principalmente os livros de Daniel e Apocalipse", revela o escritor de apenas 20 anos.

Quando a ficção abre caminho para a realidade, o autor usa a poesia para expressar em primeira pessoa, suas emoções e sua forma de relacionar com o mundo. "Morar nesta cidade maravilhosa, as músicas e as paixões vividas me serviram essencialmente de inspiração em todas as minhas criações. As experiências que eu vivo, na maioria, me servem como inspiração para escrever", ressalta o escritor, ao destacar que a poesia o permite se exprimir em momentos de raiva, felicidade e de paixão.

Até mesmo a vivência no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMA) - Campus Maracanã, onde cursou o ensino médio/técnico em agropecuária, foi parar em seus escritos. Foi no jornal da instituição que Armindo viu seu poema publicado, com o título Maria.

A aptidão de Armindo Buaes Neto, que nasceu em Belém/PA e se mudou para a capital maranhense aos 7 anos, revelou-se bem cedo. Aos 9 anos escreveu A revolta dos mortos,que assustou os familiares pela precocidade do menino para falar da ressurreição. A primeira narrativa do escritor foi registrada em um caderno pequeno de 180 folhas, com ilustrações feitas por ele mesmo. Pelas críticas que recebia, decidiu queimar o livro com a ajuda da irmã Emanuelle Moura.

Aos 13 anos, tomou coragem para retomar sua relação com a escrita e produziu o livro A máquina do tempo. A entrada de Armindo para o mercado editorial acontece aos 20 anos, com o compêndio de três livros: VOCÊ. O TEMPO e MÁRCIA, que deram origem ao livro VOCÊ. O lançamento teve apoio incondicional da família, principalmente da mãe e das tias Dalva e Jaqueline.





No lançamento oficial de seu livro VOCÊ, o autor conseguiu reunir amigos de seus vários círculos de amizade. Amigos da UFMA, IFMA, do trabalho, do 24º BIL (Batalhão de Infantaria Leve), colegas e familiares prestigiaram o autor na sua obra de estreia no mercado editorial. 
Agora o autor dedica-se ao seu livro "PEÉTALAS DA SABEDORIA", o quarto livro escrito, o segundo publicado e o primeiro em co-autoria, com a escritora Dalva Maria.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dica de filme: "O melhor pai do mundo"

Amigos, assisti o filme e achei bastante interessante! Servirá de inspiração para todos que assistirem!



Robin Williams (“Surpresa em Dobro“) é Lance, um escritor frustrado e pai divorciado cujo filho adolescente Kyle (Daryl Sabara de “Os Fantasmas de Scoorge“) o odeia e só faz tratá-lo mal. Pra piorar o relacionamento de ambos, Lance é professor da escola do filho, enquanto este vive tirando notas baixas e se metendo em confusão. Como se não bastasse, o moleque ainda é um pervertido sexual (mesmo sendo virgem) e se interessa por práticas como escatologia ou até masturbação envolvendo sufocamento (o indivíduo se masturba enquanto força uma corda amarrada em seu pescoço a cortar-lhe o oxigênio).
Um dia Lance encontra Kyle morto em seu quarto justamente num acidente de masturbação. A sentença pode parecer engraçada, mas é extremamente dramática. E pra quem acha isso impossível, o ator David Carradine de “Kill Bill” morreu das mesmas causas em 2009. Para que as condições vergonhosas de sua morte não se espalhem, o pai simula um suicídio e escreve uma belíssima carta de despedida como se fosse o filho. O que ele não sabia é que o texto da carta iria se espalhar e Kyle, o qual sempre fora considerado um idiota, iria virar um ídolo na escola e que Lance iria colher os frutos desse sucesso. Daí temos o dilema de sustentar uma mentira, mesmo que esta ajude outras pessoas ou se ver livre de tudo, confessando o que houve.
Repare que apesar de parecer um drama familiar, trata de temas bastante delicados, polêmicos e pesados. Sem dúvida, um dos roteiros mais originais do ano num filme onde quase todas as escolhas são acertadas. Por exemplo, a decisão do suicídio só acontecer depois de um terço da projeção, visto que dessa maneira temos a noção clara do relacionamento dos dois. Por sinal, o ator teen Daryl Sabara dá um show de interpretação de tal forma a fazer o público sentir até ojeriza dele. O mesmo não pode ser dito de Williams. Nos seus últimos papéis, ele parece escolher sempre fazer um sujeito introspectivo, tímido e frágil. Até que funciona bem aqui, mas em certos momentos parece faltar alguma carga dramática, pois a persona se parece mais com o ator do que com o personagem.
Em alguns momentos a narrativa se quebra por conta de um ritmo irregular, mas por outro lado conta com uma ótima trilha sonora, indo de David Bowie até Bruce Hornsby, o qual faz uma pequena participação como ele mesmo. Ainda tem algumas poucas mas ótimas sacadas de comédia, como na cena em que Lance chora lembrando do filho ao olhar para uma revista pornô.
O Melhor Pai do Mundo” vai muito além de seu roteiro genial. Ele mostra o quanto o ser humano é complexo, egoísta e muitas vezes condena pessoas para logo depois, tomar atitudes tão ruins quanto, ou até piores que aquele que condenou. É um ótimo achado para bons olhos.
Para quem se interessou e gostaria de assistir o filme, segue o link: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-melhor-pai-do-mundo-dublado-online.html
fonte: http://www.cinecriticas.com.br/2010/06/o-melhor-pai-do-mundo-worlds-greatest-dad-eua-2009/

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Eles foram assistir o coral da USP cantar, mas quando a cortina abriu foi uma surpresa comovente…



Um coral formado por 12 pacientes laringectomizados, vítimas do cigarro, surpreendeu a plateia do auditório do MASP que aguardava uma apresentação do Coral da USP, um dos mais famosos da cidade de São Paulo.
Criada para o A.C. Camargo Cancer Center, a ação incluiu as canções “All You Need is Love” e“She Loves You”, dos Beatles, interpretadas pelos pacientes. O objetivo foi alertar as pessoas para o principal fator de risco do câncer de laringe, o tabagismo. Acompanhados por fonoaudiólogos da instituição paulista, os pacientes que compõem o Coral Sua Voz (a maioria acima dos 60 anos) fazem uso de voz esofágica, prótese, laringe eletrônica (vibrador), fala bucal ou articulação de sons.
Escute a voz desse coral. Não fume!
fonte: http://awebic.com/cultura/eles-foram-assistir-o-coral-da-usp-cantar-mas-quando-cortina-abriu-foi-uma-surpresa-comovente/

sábado, 10 de maio de 2014

Academia Brasileira de Letras



Academia Brasileira de Letras é uma instituição literária brasileira fundada na cidade do Rio de Janeiro em 20 de julho de 1897 por escritores como Machado de AssisLúcio de MendonçaInglês de SouzaOlavo BilacAfonso CelsoGraça AranhaMedeiros e AlbuquerqueJoaquim NabucoTeixeira de MeloVisconde de Taunay e Ruy Barbosa. Composta por quarenta membros efetivos e perpétuos e por vinte sócios estrangeiros. A escritora Ana Maria Machado foi eleita para presidir a academia no biênio 2012/2013. Foi a segunda mulher a ocupar o cargo.

Tem por fim o cultivo da língua portuguesa, comum a Portugal e ao Brasil, e da literatura brasileira. É-lhe reconhecida como tendo desenvolvido esforços em prol da unificação do idioma, do português brasileiro e do português europeu, nomeadamente teve um papel importante no Acordo Ortográfico de 1945, conseguido em conjunto com a Academia das Ciências de Lisboa. Assim como foi de novo um interlocutor fundamental no ainda "polémico" Acordo Ortográfico de 1990.
É responsável pela edição de obras de grande valor histórico e literário, e atribui diversos prémios literários.
História
A instituição remonta ao final do século XIX, quando escritores e intelectuais brasileiros desejaram criar uma academia nacional nos moldes da Academia Francesa.
Esta tem quarenta cadeiras, ocupadas por quarenta membros efetivos perpétuos (no mínimo vinte e cinco devem morar na cidade que sedia a Academia, o Rio de Janeiro), sendo cada novo membro eleito pelos acadêmicos para ocupar uma cadeira vazia devido ao falecimento do último titular. Há ainda vinte membros estrangeiros correspondentes.
A iniciativa foi tomada por Lúcio de Mendonça, concretizada em reuniões preparatórias que se iniciaram em 15 de dezembro de 1896 sob a presidência de Machado de Assis(eleito por aclamação) na redação da Revista Brasileira. Nessas reuniões, foram aprovados os estatutos da Academia Brasileira de Letras a 28 de janeiro de 1897, compondo-se o seu quadro de quarenta membros fundadores. A 20 de julho desse ano, era realizada a sessão inaugural, nas instalações do Pedagogium, prédio fronteiro ao Passeio Público, no centro do Rio.
Sem possuir sede própria nem recursos financeiros, as reuniões da Academia foram realizadas nas dependências do antigo Ginásio Nacional, no Salão Nobre do Ministério do Interior, no salão do Real Gabinete Português de Leitura, sobretudo para as sessões solenes. As sessões comuns sucediam-se no escritório de advocacia do Primeiro Secretário, Rodrigo Octávio, à rua da Quitanda, 47.
A partir de 1904, a Academia obteve a ala esquerda do Silogeu Brasileiro, um prédio governamental que abrigava outras instituições culturais, onde se manteve até a conquista da sua sede própria.
Em 1923, graças à iniciativa de seu presidente à época, Afrânio Peixoto e do então embaixador da França, Raymond Conty, o governo francês doou à Academia o prédio do Pavilhão Francês, edificado para a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, uma réplica do Petit Trianon de Versalhes, erguido pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel, entre 17621768.
Essas instalações encontram-se tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), da Secretaria Estadual de Cultura, desde 9 de novembro de 1987. Os seus salões funcionam até aos dias de hoje abrigando as reuniões regulares, as sessões solenes comemorativas, as sessões de posse dos novos acadêmicos, assim como para o tradicional chá das quintas-feiras. Podem ser conhecidas pelo público em visitas guiadas ou em programas culturais como concertos de música de câmara, lançamento de livros dos membros, ciclos de conferências e peças de teatro.
No primeiro pavimento do edifício, no Saguão, destaca-se o piso de mármore decorado, um lustre de cristal francês, um grande vaso branco de porcelana de Sèvres e quatrobaixos-relevos em pedra de coade ingleses. Entre as demais dependências, ressaltam-se:
·         Salão Nobre, onde ocorrem as sessões solenes;
·         Salão Francês, onde o novo membro, tradicionalmente, permanece sozinho, em reflexão;
·         Sala Francisco Alves, onde destaca-se uma pintura a óleo sobre tela, da autoria de Rodolfo Amoedo, retratando um coletivo de escritores e intelectuais do século XIX;
·         Sala dos Fundadores, decorada com mobiliário de época e pinturas de Cândido Portinari;
·         Sala Machado de Assis, decorada com a escrivaninha, livros e objetos pessoais do escritor, com destaque para um retrato dele, de autoria de Henrique Bernardelli;
·         Sala dos Poetas Românticos tem como destaque os bustos em bronze de Castro AlvesFagundes VarelaGonçalves DiasCasimiro de Abreu e Álvares de Azevedo, de autoria de Rodolfo Bernardelli.
No segundo pavimento encontra-se a Sala de Chá, onde os acadêmicos se encontram, às quintas-feiras, antes da Sessão Plenária, a Sala de Sessões e a Biblioteca. Esta última atende aos acadêmicos e a pesquisadores, com destaque para a coleção de Manuel Bandeira.
Espaço Machado de Assis
No segundo pavimento do Centro Cultural da Academia Brasileira de Letras encontra-se o Espaço Machado de Assis, que abriga o Núcleo de Informação e Referência sobre a obra de Machado de Assis, a Galeria de Exposições e a Sala de Projeções, onde se podem assistir filmes e vídeos relativos ao universo machadiano.
Características
A Academia tem por fim, segundo os seus estatutos, a "cultura da língua nacional", sendo composta por quarenta membros efetivos e perpétuos, conhecidos como "imortais", escolhidos entre os cidadãos brasileiros que tenham publicado obras de reconhecido mérito ou livros de valor literário, e vinte sócios correspondentes estrangeiros.
À semelhança da Academia francesa, o cargo de "imortal" é vitalício, o que é expresso pelo lema "Ad immortalitem", e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira. Formalizadas as candidaturas, os acadêmicos, em sessão ordinária, manifestam a vontade de receber o novo confrade, através do voto secreto.
Os eleitos tomam posse em sessão solene, nas quais todos os membros vestem o fardão da Academia, de cor verde-escura com bordados de ouro que representam os louros, complementado por chapéu de veludo preto com plumas brancas. Nesse momento, o novo membro pronuncia um discurso, onde tradicionalmente se evoca o seu antecessor e os demais ocupantes da cadeira para a qual foi eleito. Em seguida, assina o livro de posse e recebe das mãos de dois outros imortais o colar e o diploma; a espada é entregue pelo decano, o acadêmico mais antigo. A cerimônia prossegue com um discurso de recepção, proferido por um confrade, referindo os méritos do novo membro.
Instituição tradicionalmente masculina, a partir de 4 de novembro de 1977, aceitou como membro Rachel de Queiroz, para quem foi desenhada uma versão feminina do tradicional fardão: um vestido longo de crepe francês verde-escuro, com folhas de louro bordadas em fio de ouro.
Presidentes da ABL
O primeiro presidente da ABL foi Machado de Assis, eleito por aclamação e também seu "presidente perpétuo". Durante quase 34 anos consecutivos, Austregésilo de Athaydepresidiu o Silogeu (1959-1993), imprimindo, na sua gestão, um caráter de vitaliciedade ao cargo que fugia aos princípios originais - e que foi abandonado por seus sucessores.
Ana Maria Machado, eleita em 2011, presidiu a ABL durante o biênio 2012/2013, sendo sucedida por Geraldo Holanda Cavalcanti.
Membros
No quadro atual da Academia, o mais antigo dos Imortais é José Sarney, eleito em 17 de julho de 1980, e o mais novo é Antônio Torres, eleito para a cadeira de número 23 em 7 de novembro de 2013.
Patronos das cadeiras
Para cada uma das quarenta cadeiras, os fundadores escolheram os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram as letras e a cultura brasileira, antes da fundação da Academia.
Foi uma inovação. A Academia Francesa, que servira de modelo, instituíra as cadeiras, mas atendendo apenas a uma numeração de um até quarenta. A escolha desses patronos deu-se de forma um tanto aleatória, com sugestões sendo feitas pelos próprios imortais.
Historiando esta escolha, em discurso proferido na casa, no ano de 1923, Afrânio Peixoto (que dela foi presidente), deixou registrado:
Recentemente, acadêmico para quem a Academia é número um de suas preocupações, entendeu obviar o defeito, dotando os sócios correspondentes de patronos. Elaborou a lista dos grandes excluídos — Alexandre de Gusmão; Alexandre Rodrigues Ferreira; A. de Morais Silva; Antônio José; Botelho de Oliveira; D. Borges de Barros; Eusébio de Matos; Dom Francisco de Sousa; Fr. Francisco de Monte Alverne; Gonçalves Ledo; José Bonifácio, o Patriarca; Matias Aires, Nuno Marques Pereira, Odorico Mendes, Rocha Pita, Santa Rita Durão, Silva Alvarenga, Sotero dos Reis, Fr. Vicente do Salvador, Visconde de Cairu — e teve a habilidade, eleitoral, de fazê-la aceita. É exato que a maioria é de baianos, o que trai a origem, mas, agora, já não se dirá que os sessenta patronos não incluem os mais consagráveis dos brasileiros escritores. A exclusão desses vinte seria escandalosa e certamente eles valem mais que vinte dos outros quarenta, escolhidos sem unidade de critério, ou, como devera ser apenas, critério de justiça.

Sócios correspondentes

No quadro atual da Academia, o mais antigo dos sócios correspondentes é José Carlos de Vasconcelos, eleito em 1981, e o mais novo é Didier Lamaison, eleito em 2009.

Críticas

A Academia Brasileira de Letras já foi criticada por nunca ter se aberto para aclamados escritores da literatura brasileira, tais como Lima Barreto, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior, Graciliano Ramos, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Erico Verissimo e Mário Quintana, bem como por ter tornado "imortais" os políticos Getúlio Vargas,José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, ex-presidentes da República; o político catarinense Lauro Müller; o médico Ivo Pitanguy, cirurgião plástico; o inventor Santos Dumont, que apesar de suas grandes contribuições científicas, não se dedicava à produção literária; Assis Chateaubriand, magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960; Roberto Marinho, fundador do maior império de mídia do país; Merval Pereira, jornalista colaborador da Rede Globo; e Paulo Coelho, cujos romances esotéricos são vistos como de pouco valor literário.
Também não participaram da Academia os escritores Jorge de Lima e Gerardo Melo Mourão, indicados ao Prêmio Nobel de Literatura. António Cândido de Mello e Sousa, Autran Dourado, Rubem Fonseca, Ferreira Gullar e Dalton Trevisan, vencedores do Prêmio Camões, são outros nomes importantes que não figuram entre os membros da instituição.
O mérito dos patronos das cadeiras também é bastante debatido, conforme pode ser visto no trecho do discurso proferido por Afrânio Peixoto, registrado acima.
O jornalista Fernando Jorge em "A Academia do Fardão e da Confusão: a Academia Brasileira de Letras e os seus 'Imortais' mortais" critica a eleição de "personalidades" para a ABL, ou seja, pessoas influentes na sociedade, mas cuja principal ocupação não era a literatura e que, muitas vezes, produziam materiais apenas para que pudessem ser eleitos, nunca mais voltando a produzir qualquer obra de valor literário. O pesquisador também critica o processo eleitoral, pois este não seria feito com base nos méritos literários dos candidatos.
Jorge também afirma que a Academia também não empreende projetos em favor da cultura da língua portuguesa, apesar de dispor de capital para, por exemplo, relançar edições esgotadas e promover campanhas de alfabetização e incentivo a leitura. Além disso, para o escritor, a instituição permaneceu calada diante das pesadas censuras doGoverno Vargas e do Regime Militar brasileiro.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Brasileira_de_Letras