terça-feira, 12 de maio de 2015

O viver – Armindo Buaes


  Viver bem é terminar os estudos, trabalhar num cargo trabalhista ganhando em torno de oito mil reais, ter um carro importado e morar em um apartamento de luxo de uma área dita como nobre? Isso pode ser viver bem, mas dentro de seus princípios e preceitos. Vivendo bem ou não, todos nós vivemos. Biologicamente viver denota nascer, crescer, reproduzir e morrer! Mas viver vai muito além que isso. Vai muito além de vivermos com nossos caprichos e morrermos felizes. Vai muito além que conquistarmos aquilo que almejamos e sonhamos. Viver pode ser uma das artes mais difíceis de aprender, mas também pode ser uma das mais fáceis de se doutrinar.
  Viver é sabermos quem nós somos e de onde viemos e por que vivemos. É descobrir o sentido da arte de viver. É descobrir e criar novas artes. Partindo de uma definição religiosa, nós somos indivíduos em três dimensões, ou seja, em carne, alma e espírito. Para vivermos nesse mundo precisamos ser materializados e feitos do pó. Por isso somos carne. A alma é o nosso consciente. Como se fosse um timoneiro controlando o seu barco. Onde todos os sentidos e vontades do barco advêm do timoneiro. Já o espírito é o nosso corpo na dimensão espiritual. Passando a ser ocupado pela alma logo após da morte humana. Isto é, a alma será desconectada do corpo material (Feito de carne e osso) e se conectará ao espírito, vivendo num mundo tão real como aqui nós vivemos. Assim continuamos a viver em outra dimensão, mas só que agora como espíritos. Porém você pensa como viverá após sua morte? Ou se ao menos viverá? A distinção de corpo, alma e espírito veio para que você pudesse distinguir a diferença de ambos. E o princípio aqui adotado é de como viver aqui nesse mundo. Ou seja, de como viver em seu corpo de carne e osso.


  Muitas pessoas apenas existem nesse mundo. Seguindo teorias, recriando os mesmos conceitos, e morrendo sem serem lembradas ou deixando algum legado. Viver vai além de apenas existir! E vivemos quando sabemos que existimos em “três dimensões” e apreciamos cada uma delas.
  Uma criança se diverte facilmente com os meios que se encontram ao seu redor. Um simples quintal pode ser um paraíso para a criança criar suas formas de “viver bem” sua vida e ser feliz. Precisamos viver como crianças! Criando nossos meios de ser feliz nesse tempo de vida tão curto. E viver bem numa sociedade cada vez mais egocêntrica e ignorante é um desafio. Por isso não desperdice seu tempo a viver a vida de outra pessoa. Sai do conformismo e monotonia, para viver não numa vida figurinista e tida nos padrões como classe burguesa e “sebosa”, mas viva cada momento como se fosse o único!

                                                                                                                                                                   

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