Uma visão dos tipos de dominação presente no enredo de Hanna Arerdt - Armindo Buaes
O filme gira em torno do oficial
Adolf Eichmamm, condenado por transportar em torno de 4,5 à 6 milhões de judeus
para a morte na câmara de gás. Podemos identificar no filme, no que se diz a
dominação legal, que o encarregado de transportar os judeus, o próprio Adolf
Eichmamm, estava diretamente incluso dentro da dominação legal. Já que o mesmo,
foi privado de seus pensamentos e ideais, para apenas cumprir ordens que eram
dadas por seus superiores. Adolf não pode ser interpretado de forma isolada
como o único causador do destino cruel de milhares de judeus, mas como uma das
peças fundamentais, para que o sistema corrupto e corruptível da época (Nazismo),
fosse executado.
A dominação carismática heroína,
observa-se claramente tendo como o povo judeu que foi massacrado, como heróis
(Mártires). Tanto que após a publicação dos artigos da renomada professora e
escritora Hannah Arerdt, a sociedade em geral se voltou contra a revista The
New Yorker e a pessoa da escritora, que apresentava pensamentos que entendiam
as atitudes de Adolf e não colavam-no como um único vilão, molestado, dentro de
todo o acontecimento do massacre de seis milhões de judeus. Na dominação
tradicional, depreendemos que todo o acontecimento histórico do povo judeu
ficou na memória de todos que presenciaram e tiveram seus entes mortos. Este
tipo de dominação encontramos em várias partes do filme. Podemos citar a
hierarquia dos comandos militares da época e até mesmo a influência tradicional
que a revista The New Yorker exercia e, ou, ainda exerce.
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