sexta-feira, 22 de maio de 2015

Uma visão dos tipos de dominação presente no enredo de Hanna Arerdt - Armindo Buaes



O filme gira em torno do oficial Adolf Eichmamm, condenado por transportar em torno de 4,5 à 6 milhões de judeus para a morte na câmara de gás. Podemos identificar no filme, no que se diz a dominação legal, que o encarregado de transportar os judeus, o próprio Adolf Eichmamm, estava diretamente incluso dentro da dominação legal. Já que o mesmo, foi privado de seus pensamentos e ideais, para apenas cumprir ordens que eram dadas por seus superiores. Adolf não pode ser interpretado de forma isolada como o único causador do destino cruel de milhares de judeus, mas como uma das peças fundamentais, para que o sistema corrupto e corruptível da época (Nazismo), fosse executado.



A dominação carismática heroína, observa-se claramente tendo como o povo judeu que foi massacrado, como heróis (Mártires). Tanto que após a publicação dos artigos da renomada professora e escritora Hannah Arerdt, a sociedade em geral se voltou contra a revista The New Yorker e a pessoa da escritora, que apresentava pensamentos que entendiam as atitudes de Adolf e não colavam-no como um único vilão, molestado, dentro de todo o acontecimento do massacre de seis milhões de judeus. Na dominação tradicional, depreendemos que todo o acontecimento histórico do povo judeu ficou na memória de todos que presenciaram e tiveram seus entes mortos. Este tipo de dominação encontramos em várias partes do filme. Podemos citar a hierarquia dos comandos militares da época e até mesmo a influência tradicional que a revista The New Yorker exercia e, ou, ainda exerce.

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